Cooperativismo apoia pequenos produtores no acesso ao mercado de carbono
A capacidade do cooperativismo de unir as pessoas dá aos pequenos produtores a capacidade de acessar os recursos necessários
As práticas de produção ambientalmente corretas e o mercado de carbono atraem cada vez mais produtores rurais no Brasil. Uma das maneiras de fazer parte dele, no caso de pequenos produtores, é por meio de cooperativas. A capacidade do cooperativismo de unir as pessoas dá aos pequenos produtores uma capacidade de acessar esses recursos.
Os desafios para o pequeno agricultor acessar o mercado de carbono é, inicialmente, o preço. Para fazer a medição, o levantamento tem que ser feito no local, fazer uma trincheira, retirar uma amostra e fazer a quantificação do carbono que está no solo. “Um projeto de mercado de carbono é muito caro para ser colocado em prática pois precisa ser em larga escala. São aproximadamente 300 a 400 mil reais para se fazer o registro de um projeto”, explica Marco Morato, coordenador de Meio Ambiente e Energia da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB).
O apoio dado pela cooperativa varia de uma para outra. A adoção de boas práticas visa performance, melhorar a produtividade e produzir mais com menos recursos. Com isso, é possível preservar mais os recursos naturais e ter acesso a mais instrumentos econômicos como o crédito de carbono.