‘Este é o plano safra sustentável 1.0; teremos versão 1.1, 1.2, 1.3’, diz Marina Silva
Marina ressaltou que os próximos planos também seguirão a abordagem de respeitar o meio ambiente, atendendo à crescente demanda por práticas mais sustentáveis na agricultura
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, enfatizou durante a cerimônia de lançamento do Plano Safra 2023/24, realizada no Palácio do Planalto em Brasília (DF), que essa edição do programa será conhecida como o “plano sustentável 1.0”.
Marina ressaltou que os próximos planos também seguirão essa abordagem, atendendo à crescente demanda por práticas mais sustentáveis na agricultura, uma tendência global observada em países como China, Canadá e União Europeia.
‘Este é o plano safra sustentável 1.0; teremos versão 1.1, 1.2, 1.3’, destacou a ministra.
O governo tem como objetivo transformar o Plano Safra em uma transição para a agricultura de baixo carbono, buscando alcançar a meta de desmatamento zero. Marina destacou que será realizado um trabalho de convencimento junto aos produtores sobre as áreas que podem ser desmatadas legalmente. Além disso, o governo está em diálogo com a União Europeia para tratar dessas questões, buscando fortalecer a imagem da agricultura brasileira como referência em sustentabilidade.
Plano Safra
A cerimônia de lançamento contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin, da presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e de ministros como Fernando Haddad (Fazenda), Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Marina Silva (Meio Ambiente) e Rui Costa (Casa Civil).
A iniciativa de tornar o programa mais sustentável reflete a importância cada vez maior da preservação ambiental e do alinhamento com as demandas internacionais.
O governo busca fortalecer a imagem da agricultura brasileira como referência em sustentabilidade, considerando os impactos ambientais e promovendo uma transição para práticas agrícolas mais responsáveis.
Por Estadão Conteúdo com edição de Guilherme Nannini