FMI e Banco Mundial cobram urgência para lidar com as mudanças climáticas
A diretora-gerente do FMI ressaltou que o fundo pode ajudar os países a lidarem com os custos da transição climática e a se programarem para agir
As diretoras-gerentes do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, e do Banco Mundial, Kristalina Georgieva, cobraram nesta quarta-feira, 17, união e senso de urgência para lidar com as mudanças climáticas.
Durante painel do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, as duas autoridades destacaram a importância de uma resposta sistêmica para enfrentar os efeitos da crise climática e limitá-la.
“É preciso haver compromissos mais ambiciosos no clima”, afirmou a diretora do FMI.
“É importante cumprir as promessas que já foram feitas, mas também reforçar os compromissos para se atingir os níveis necessários.”
A diretora-gerente do FMI ressaltou que o fundo pode ajudar os países a lidarem com os custos da transição climática e a se programarem para agir. Ela também defendeu que uma parcela do dinheiro usado para subsídios a combustíveis fósseis seja alocada para a transição.
Por sua vez, Banga destacou a urgência da “crise climática existencial”, que se une a outras crises, como a pobreza.
“O senso de urgência é nosso único salvador, nas circunstâncias atuais”, argumentou.
As duas autoridades também chamaram a atenção para a necessidade de uma ação global coordenada para enfrentar a crise climática.
“Precisamos trabalhar juntos para construir um futuro mais sustentável para todos”, disse Georgieva.
Por Estadão Conteúdo