Hub de inovação no interior de SP afirma que mercado de carbono é “a bola da vez”
Por meio de uma hub de inovação é possível trocar experiências e desenvolver tecnologias que ajudam o campo e o planeta. Conheça um exemplo!
O principal hub de inovação do agronegócio mundial está no Brasil.
É por meio dele que a tecnologia e a inovação se unem ao agronegócio, produzindo novas formas de pensamento e desenvolvimento de técnicas e soluções para todos os elos da cadeia produtiva.
Augusto Tomé, CEO da AgTech Garage, de Piracicaba, interior de São Paulo, falou ao Planeta Campo sobre a troca de experiências e como a tecnologia tem um papel fundamental no agronegócio hoje.
Ele também aponta que empresas que desenvolverem tecnologias para atuar no mercado de carbono tem grandes chances de sucesso lá fora.
O que é o hub de inovação?
Tomé explica que, ao contrário do que muita gente pensa, o hub de inovação não é apenas um espaço onde novas tecnologias e o desenvolvimento delas acontece.
Na verdade, o hub é o ponto de conexão dos “atores do ecossistema” (startups, grandes empresas, empreendedores e polos geradores de conhecimento), para que todos possam desenvolver as soluções.
“Isso passa não só pela conexão, mas por aculturar todos sobre esse novo modelo, e habilitar com ferramentas e melhores práticas. O papel que nós temos está cada vez mais profissional”, aponta.
A AgTech Garage
Hoje são mais de 80 grandes empresas parceiras e 1 mil startups conectadas no hub de inovação da AgTech Garage, sendo que 13% delas são de fora do Brasil.
O CEO afirma que essa aproximação com as empresas estrangeiras mostra que o Brasil tem um enorme potencial tecnológico para se tornar referência.
“Para a startup ir lá fora, ela precisa ter uma estruturação mais sólida. Uma das vantagens do nosso país é que há um mercado gigantesco para ser aproveitado, então isso dá a experiência necessária”, diz.
Temas relevantes no hub de inovação
Até aproveitando o potencial que o Brasil tem a explorar, Augusto Tomé diz que o país já está à frente em alguns temas, como o controle biológico e até mesmo em hardware.
“Hoje, 32% das startups já tem clientes internacionais. Elas nem precisam estar totalmente estruturadas lá fora para isso. Isso mostra que o tipo de tecnologia e a digitalização é muito bem vista lá fora”, aponta.
O que mais o Brasil tem a mostrar
O CEO da AgTech Garage reforça uma tendência que já é vista em outros setores: o mercado de carbono está em alta.
A aposta é que a redução das emissões de poluentes e gases do efeito estufa vai passar por alguma tecnologia brasileira em breve.