O dilema da redução do uso de agrotóxicos
Por Roberto Araújo, Engenheiro agrônomo, membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS), mestre em Agronegócios e pós-graduado em Engenharia de Irrigação e Proteção de Plantas
Por Roberto Araújo, Engenheiro agrônomo, membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS), mestre em Agronegócios e pós-graduado em Engenharia de Irrigação e Proteção de Plantas
Retrospectiva 2024 O ano de 2024 foi marcado por desafios e oportunidades significativas na agenda da sustentabilidade no Brasil e no mundo. Eventos climáticos extremos, como enchentes no Sul e secas severas na Amazônia, destacaram a urgência de políticas de adaptação e resiliência. A aprovação histórica do mercado de carbono no Brasil trouxe novas perspectivas econômicas, incentivando práticas produtivas de baixo carbono. No cenário internacional, o Brasil se destacou na COP16 da Biodiversidade, na Colômbia, e na COP29 do Clima, no Azerbaijão, além de sediar a Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, onde apresentou a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. No entanto, as eleições municipais evidenciaram a desconexão entre a política local e a agenda ambiental, reforçando a necessidade de integrar sustentabilidade no planejamento urbano. À medida que avançamos para 2025, os aprendizados de 2024 nos mostram que o equilíbrio entre crescimento econômico, conservação ambiental e inclusão social é o caminho para um futuro mais resiliente e próspero.
A mudança na lei dos agrotóxicos, que entrará em vigor em 2025, pode proibir produtores rurais de fabricar bioinsumos para uso próprio, gerando preocupações no setor. Produtores e entidades pressionam o governo por uma regulamentação mais justa que evite o monopólio industrial e fortaleça a sustentabilidade.
A intensificação da fiscalização de defensivos agrícolas no Maranhão levou à apreensão de 35 toneladas de produtos contrabandeados e ilegais, destacando a necessidade de ações coordenadas para combater essa ameaça ao meio ambiente e à saúde pública.
A produção de bioinsumos on farm promete revolucionar a agricultura sustentável no Brasil, mas enfrenta desafios regulatórios que podem determinar o futuro da bioindústria nacional.
O evento, que será realizado no dia 29 de agosto em Rio Verde-GO, destacará os impactos das práticas regenerativas na produção agrícola, com palestras e debates focados em sustentabilidade e eficiência no campo.
O conceito de sustentabilidade começou a ser delineado na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (United Nations Conference on the Human Environment – UNCHE), realizada em Estocolmo em 1972
Previsões indicam que em 2028 o mercado mundial de biopesticidas será de 27,9 bilhões de dólares
Reunião com a diretoria da Associação Brasileira de Indústrias de Bioinsumos (Abinbio), nesta quinta-feira (29) abordou o potencial dos bioinsumos para a agricultura brasileira, com foco na sustentabilidade, produtividade, geração de empregos e renda
Decisão veta pulverização aérea e terrestre não dirigida ao solo ou às plantas