BB lança Novo Plano de Sustentabilidade e vai à ONU sobre metas ‘verdes’

Um dos compromissos assumidos do BB é atingir R$ 200 bilhões de saldo em crédito para a agricultura sustentável

De olho na pauta ‘verde’ e em suas oportunidades, o Banco do Brasil lançou o Novo Plano de Sustentabilidade – Agenda 30 BB 2023-2025 – e dos Compromissos 2030 do BB para um Mundo + Sustentável na sede da instituição, em Brasília. Na ocasião, o BB vai atualizar seus compromissos para 2030, alinhados à agenda da Organização das Nações Unidas (ONU).

BB e sustentabilidade

Bb, Banco Do Brasil

Foto: Banco do Brasil

Um dos compromissos assumidos do banco é atingir R$ 200 bilhões de saldo em crédito para a agricultura sustentável; e R$ 500 bilhões de saldo em carteira sustentável até 2030, como já antecipou a presidente do BB, Tarciana Medeiros, na coletiva de imprensa sobre os resultados do segundo trimestre.

Além disso, em setembro, o banco vai a Nova York buscar recursos em reuniões com investidores externos e órgãos multilaterais com a finalidade de preservação ambiental, especialmente para projetos na Amazônia. A diretoria do banco também vai participar, na cidade dos Estados Unidos, de eventos da ONU ligados à sustentabilidade.

O vice-presidente de Atacado do banco, Francisco Lassalvia, vai palestrar em Nova York no dia 14 de setembro sobre o Impacto do Open Finance nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no evento “SDGs in Brazil, do Pacto Global da ONU”. A comitiva do BB ainda segue na Big Apple para a Cúpula dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, nos dias 18 e 19 de setembro, que ocorre em paralelo à Assembleia-Geral da entidade.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), em entrevista exclusiva com Lassalvia, o BB prevê trazer ao mercado financiamentos em parceria com bancos de desenvolvimento globais na ordem de mais de R$ 23 bilhões até o fim do primeiro semestre de 2024, contando com as operações vigentes e negociações em andamento.

O objetivo é usar os recursos em linhas relacionadas ao financiamento climático, energias renováveis e eficiência energética, além de recuperação ambiental. “Quando olhamos o pipeline de R$ 23 bilhões, é muito pouco na carteira de ativos do banco, mas é um movimento crescente. Quem largou na frente, vai sair na frente”, disse ele ao Broadcast.

Por Estadão Conteúdo com edição de Guilherme Nannini