Cana-de-açúcar: cultura sustentável e pilar do agronegócio

A cana-de-açúcar é uma cultura agrícola importante para o Brasil, sendo responsável por cerca de 20% do PIB do agronegócio nacional

A cana-de-açúcar é uma cultura agrícola importante para o Brasil, sendo responsável por cerca de 20% do PIB do agronegócio nacional.

A sua versatilidade, que permite a produção de açúcar, etanol, biogás e outros subprodutos, faz dela um pilar da sustentabilidade do setor.

Importância da cana-de-açúcar

Cana-De-Acucar, Renovabio

Foto: Embrapa

Arnaldo Bortolleto, presidente da Coplacana, primeira cooperativa de produtores de cana do Estado de São Paulo, destaca a importância da cana-de-açúcar para a sustentabilidade do agronegócio.

“A cana-de-açúcar é uma cultura que contribui para a economia circular, pois retira CO₂ e libera oxigênio durante o ciclo da cultura. Além disso, é uma fonte renovável de energia, contribuindo para a redução dos gases de efeito estufa”, afirma.

Desafios da produção sustentável

Um dos principais desafios para garantir uma produção sustentável de cana-de-açúcar é conciliar os aspectos econômicos, sociais e ambientais.

“É preciso encontrar soluções que sejam economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas”, afirma Bortolleto.

Para isso, o setor sucroenergético tem investido em tecnologias e inovações para reduzir o consumo de água, energia e fertilizantes, além de minimizar os impactos ambientais.

Certificações e responsabilidade socioambiental

As certificações são importantes para comprovar a sustentabilidade da produção de cana-de-açúcar. Elas garantem que as práticas adotadas estejam em conformidade com padrões socioambientais estabelecidos.

“As empresas do setor têm responsabilidade socioambiental e buscam promover a inclusão social, valorizando os trabalhadores rurais e contribuindo para o desenvolvimento das comunidades locais”, diz Bortolleto.

Parcerias público-privadas

A parceria entre o setor público e privado é fundamental para impulsionar a sustentabilidade no campo, segundo o presidente da Coplacana.

“É necessário um ambiente favorável à inovação, com políticas públicas que incentivem investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e capacitação dos produtores”, afirma Bortolleto.