Cooperativismo possibilita acesso à mercados aos pequenos agricultores

Segundo o Sistema Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o cooperativismo brasileiro deve movimentar cerca de R$ 600 bilhões no ano de 2023

O cooperativismo tem movimentado uma importante fatia do agronegócio nacional e chamado atenção pelas características do chamado ESG, ou seja, os aspectos sociais, ambientais e de governança.

Quando o assunto é governança, o pilar g do ESG, ganha destaque com a atuação em gestão feita pelo  movimento cooperativista. 

Segundo o Sistema Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o cooperativismo brasileiro deve movimentar cerca de R$ 600 bilhões no ano de 2023. A fatia referente ao agro corresponde à cerca de 60% a 65% desse valor.

Case de sucesso

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Com 90 anos de história, a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé, mais conhecida com Cooxupé,  é, ano após ano, a maior exportadora de café no país. 

Atualmente, a Cooxupé possui mais de 18 mil cooperados, sendo mais de 97% deles pequenos produtores que vivem da agricultura familiar. 

A cooperativa recebe café produzido em mais de 300 municípios de sua área de ação, localizada no sul de Minas Gerais e do estado de São Paulo.

Jorge Florêncio Ribeiro Neto, gerente de marketing e comunicação da Cooxupé explica a importância do cooperativismo para o agricultor familiar. “O cooperativismo é um meio de transformar o pequeno produtor, e fazer com que eles juntos, tenham volume, escala e acesso a mercados. O cooperativismo é, sem sombra de dúvidas, uma alternativa de concentração para os pequenos produtores.”