Embalagens vazias de defensivos agrícolas podem gerar até 33 artefatos
Os artefatos são produzidos a partir da resina reciclada das embalagens vazias de defensivos agrícolas devolvidas pelos agricultores ao Sistema Campo Limpo
O Sistema Campo Limpo é o programa brasileiro referência mundial em logística reversa de embalagens vazias e sobras pós-consumo de defensivos agrícolas. Gerido pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), o Sistema destina 100% das embalagens recebidas de forma ambientalmente correta, sendo 93% recicladas e 7% incineradas.
Como é feito?
Por meio de 11 recicladoras parceiras localizadas em pontos estratégicos do país, o Sistema Campo Limpo viabiliza a produção de até 33 artefatos homologados que atendem diferentes setores e promovem a economia circular no próprio segmento.
São geradas novas embalagens de defensivos agrícolas e tampas, além de produtos para a construção civil (dutos corrugados e tubos para esgoto), transportes (caixa para bateria, dormentes ferroviários e postes de sinalização), setor energético (cruzetas para postes) e indústria moveleira (moldes em papelão para proteção industrial e de móveis).
Esses artefatos são produzidos a partir da resina reciclada das embalagens vazias de defensivos agrícolas devolvidas pelos agricultores ao Sistema Campo Limpo.
“Todo esse processo permite que se estenda o ciclo de vida dos materiais, evitando a extração de novos recursos naturais. Então podemos considerar também o Sistema como um case de sucesso mundial em economia circular”, destaca Marilene Iamauti, gerente de Sustentabilidade do inpEV.
Dois exemplos de novos produtos são as embalagens Ecoplástica® e o sistema de vedação (tampa) Ecocap®, produzidas pela Campo Limpo Reciclagem. Ambas são geradas com no mínimo 85% de resina reciclada (pós-consumo das embalagens de defensivos agrícolas). “Com isso, fecha-se o ciclo de economia circular dessas embalagens dentro do próprio setor”, completa a executiva.