Programa da SLC Agrícola faz liderança feminina na empresa crescer em 75%
Para Juliana Vencato, gerente de Gestão de Pessoas e Comunicação Corporativa da empresa desenvolver a liderança feminina no agro é trabalhar para o equilíbrio de oportunidades no topo de um dos setores mais importantes da economia brasileira
Com o objetivo de desenvolver e formar mulheres para ocupar posições executivas, de gestão e no campo, a SLC Agrícola criou, em 2020, o Programa Liderança Feminina.
Desde então, a empresa registrou um crescimento de 75% em cargos de liderança feminina e 66% em mulheres na base.
Atualmente, o Programa de Estágio tem 54% de mulheres, reforçando a estratégia de crescimento de mulheres. Os indicadores comprovam a postura assertiva da empresa em relação à busca não somente de igualdade de gênero, mas de mudança de cenário em um setor que ainda é predominantemente masculino.
Um levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que, no Brasil, 27% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres, e, segundo o último Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2017, cerca de 15 milhões de mulheres vivem em áreas rurais, o que representa 47,5% da população residente no campo no Brasil.
Para Juliana Vencato, gerente de Gestão de Pessoas e Comunicação Corporativa da SLC Agrícola, desenvolver lideranças femininas é trabalhar para o equilíbrio de oportunidades no topo de um dos setores mais importantes da economia brasileira.
“No campo ou no escritório, as mulheres têm protagonismo ascendente. Nosso objetivo enquanto empresa é empoderar a força de trabalho feminina por meio de gerenciamento de carreira e do desenvolvimento da capacidade de diligência de suas próprias competências profissionais”, afirma.
O estudo do IBGE ainda revela que mulheres são responsáveis pela produção de 30 milhões de hectares no país, algo em torno de 8,5% de toda área ocupada em zonas rurais. A tendência de a mulher ocupar seu espaço no campo já é uma realidade dentro da SLC. A coordenadora de produção agrícola, Beatriz Ramos, comprova este cenário.
“Entrei na SLC como trainee e fui incentivada pelos meus superiores a crescer dentro da empresa. Hoje sou coordenadora de produção em uma das sedes da Fazenda Pamplona, em Minas Gerais, e não vejo resistência em liderar equipes. Os desafios existem, mas sinto que há uma conscientização geral da importância do nosso papel dentro da operação. A capacidade feminina de contornar problemas e prever soluções de forma menos impulsiva são fatores a nosso favor”, completa Ramos.
Crescimento da liderança feminina e da diversidade
O Programa Liderança Feminina faz parte da frente Mulheres+ do Programa Semear, da SLC Agrícola, criado em 2015, que abrange outros eixos: Raça e Etnia, 50+ e LGBTQIAP+.
Uma das frentes do Programa Liderança Feminina da SLC é desenvolver a carreira das mulheres desde a chegada delas à organização, oferecendo ações voltadas ao público de estagiárias, trainees, até os cargos de gestão de coordenação e gerência.
A gerente de logística e exportação Vanessa Pierozan, por exemplo, ingressou na SLC em 2011 como analista e passou pelos cargos de coordenadora até chegar à sua atual posição em 2020.
“Quando entrei na empresa o número de mulheres nos cargos de liderança ainda não era expressivo, mas quando vi este panorama mudando senti representatividade. Fiz a capacitação no Programa de Liderança Feminina, e ele foi fundamental para evolução da minha carreira, me trouxe ferramentas e lugar de fala. É perceptível que estamos avançando”, destaca.
O Programa Liderança Feminina é uma iniciativa permanente, e a meta é ampliar a capacitação para mais mulheres a cada ano, conforme a presença feminina aumentar em cada setor da empresa.