Projeto Farmer First Clusters impulsiona a Soja Responsável no Cerrado

A expectativa é contemplar 240 produtores, sendo 60 em cada estado

Soybean farmer handful of harvested crop seed in cultivated field in sunset
Soybean farmer handful of harvested crop seed in cultivated field in sunset

Produtores de soja dos estados da Bahia, Maranhão, Mato Grosso e Tocantins poderão receber assistência técnica gratuita para a adequação socioambiental de suas propriedades rurais.

Esse benefício é oferecido pelo projeto Farmer First Clusters, uma parceria entre a Soft Commodities Forum (SCF) – que reúne as principais traders globais de soja – ADM, Bunge, Cargill, COFCO International, Viterra e Louis Dreyfus Company – e a Produzindo Certo, agtech especializada na estruturação de cadeias agropecuárias sustentáveis.

Os produtores que aderirem ao projeto e fizerem o cadastro na Plataforma Produzindo Certo (PPC) terão acesso gratuito ao aplicativo Eu Produzo Certo, onde poderão acessar, de forma automática, o diagnóstico socioambiental de suas propriedades.

A partir do diagnóstico, que gera um escore detalhado sobre a situação da fazenda, será desenvolvido um plano de ação sob medida para que sejam realizadas melhorias nas propriedades, com a assistência técnica dos especialistas da Produzindo Certo.

Emissão de carbono no Brasil, soja
Foto: Envato

“Quando o produtor participa da plataforma Produzindo Certo, ele busca não apenas aumentar a produtividade e a lucratividade, mas também contribui para a proteção do meio ambiente” analisa Aline Locks, CEO da Produzindo Certo.

O projeto deve priorizar produtores de municípios como Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e São Desidério, na Bahia; Balsas e Sambaíba, no Maranhão; Campo Novo do Parecis e Campos de Júlio, no Mato Grosso; e Campos Lindos, Porto Nacional e Santa Rosa do Tocantins, no estado do Tocantins.

A expectativa é contemplar 240 produtores, sendo 60 em cada estado.

“A partir de todas as melhorias nas propriedades, é possível pensar em montar um grupo para certificação da soja ou cerificação do couro no futuro, por exemplo”, destaca Locks.