Projeto orienta produtor na regularização ambiental e cumprimento de boas práticas
Ciente do seu papel para o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva do agronegócio, empresa de insumos agrícolas dá suporte ao produtor rural
O peso da interferência que a cadeia produtora de grãos do agronegócio possui nas questões ambientais tem causado mobilização crescente entre consumidores, organizações sociais, governos e opinião pública. Para o setor privado, tornou-se fundamental equilibrar uma balança que tem pendido para o viés econômico, enquanto o meio ambiente sofre.
Projeto voltado ao produtor
De olho em toda a cadeia produtiva da qual participa, o Grupo Sinagro decidiu investir na capacitação de sua equipe comercial para que ela seja um vetor sistemático de informação e conhecimento para os produtores rurais.
A empresa detectou que o descumprimento deste tipo de boa prática se deve, muitas vezes, ao desconhecimento, em especial no que diz respeito à regularização de atividades desenvolvidas em áreas de produção rural.
“Se quisermos uma cadeia produtiva que cumpra regras determinadas pelo Governo Federal e entidades de apoio socioambientais, precisamos ser também agentes ativos nessa transformação, dividindo conhecimento, auxiliando a converter propriedades outrora irregulares em produtoras, que respeitam o meio ambiente,” afirma o diretor Jurídico e de Compliance do Grupo Sinagro, Arthur Biral Franco. Ainda de acordo com o executivo, o grupo espera que esse projeto cresça e se torne um programa ainda mais consistente, com maior capilaridade.
“Temos como objetivo claro orientar o produtor rural frente as adversidades socioambientais inerentes às atividades de produção rural. Em geral são questões corriqueiras que podem ser solucionadas rapidamente, como uma inscrição no CAR (Cadastro Ambiental Rural) ou a retirada de moratória que, a depender do caso, pode ser realizada em poucas horas”, explica Franco. Mas, obviamente, nem todos os casos são tão simples. O programa, contudo, já conseguiu tirar da moratória da soja um produtor do Pará, que é um dos estados mais críticos no que se refere a problemas de desmatamento. A propriedade em questão tem 100 hectares, mas dois deles estavam em moratória da soja.
Para ser retirado dessa lista, o diretor Jurídico e e Compliance esclarece que é preciso cumprir alguns requisitos, fazendo a segregação física da área em que é objeto da moratória. Dessa forma, a própria natureza atua para que ela volte ao seu estado de conservação, permitindo o cultivo nas outras áreas da propriedade.
Compromisso que vai além
O compromisso do Grupo Sinagro em relação ao meio ambiente não para por aí. Com o departamento de Compliance à frente, o grupo também obteve neste ano o Selo Mais Integridade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Esse selo foi criado para incentivar e reconhecer empresas do agronegócio que atuam com responsabilidade social, sustentabilidade e ética e que mostram empenho para mitigar práticas de fraude, suborno e corrupção.
“O selo está alinhado com os ODS da ONU (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e com a visão de valores que acreditamos para o agronegócio brasileiro. Já estamos em busca da renovação do selo, tendo como meta, inclusive, passar da categoria verde para a amarela já no início do ano de 2024. Também estamos nos movimentando para conquistar o selo do Programa Empresa Pró-Ética da CGU”, adianta Franco.
O Pró-Ética é uma iniciativa da Controladoria Geral da União que busca fomentar a adoção voluntária de medidas de integridade pelas empresas, por meio do reconhecimento público, numa demonstração de comprometimento com a implementação de ações voltadas à prevenção, detecção e remediação de atos de corrupção e fraude.