‘Superação e resiliência são essenciais para o agronegócio’, diz Tejon
Tejon ressaltou que o agronegócio ainda enfrenta desafios, como a reputação negativa que vem sendo construída por grupos ambientalistas
Em entrevista ao Planeta Campo, o escritor e palestrante José Luiz Tejon ressaltou a importância da superação para o agronegócio brasileiro. Segundo ele, a capacidade de superar desafios é essencial para que o setor continue a crescer e a contribuir para a segurança alimentar, energética e ambiental do planeta.
“A história humana é uma história de superação”, disse Tejon.
“Se olharmos os últimos 50 anos do Brasil no campo, vamos encontrar exemplos de superação extraordinários. Brasileiros que saíram pelo país afora para áreas que eram consideradas completamente rústicas, não tinha nada. Então, nós vivemos aqui dentro do país uma jornada de heróis guerreiros e guerreiras que saíram pelo Brasil ah indo produzir onde nada se fazia e com muitas dificuldades.”
Tejon lembrou que o Brasil é um país de dimensões continentais, com uma grande variedade de biomas.
“Nós temos que produzir alimentos em todos esses biomas, e isso não é fácil. Mas nós conseguimos porque nós temos uma população resiliente, que não desiste diante dos desafios”, afirmou.
O escritor também destacou a importância da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro. “Nós temos uma Embrapa que é uma referência mundial em pesquisa agropecuária. E nós temos um setor produtivo que está cada vez mais adotando tecnologias inovadoras”, disse.
No entanto, Tejon ressaltou que o agronegócio ainda enfrenta desafios, como a reputação negativa que vem sendo construída por grupos ambientalistas.
“Nós precisamos contar nossa história para o mundo, destacando nossa importância para a redução da pobreza e da desigualdade”, defendeu.
“O Brasil é um país que pode ajudar a resolver o problema da fome no mundo. Nós temos a tecnologia, temos a capacidade, temos a experiência. Mas nós precisamos de apoio da sociedade e do governo para continuar a crescer e a contribuir para um mundo mais justo e sustentável”, concluiu Tejon.