‘Tecnologia e inovação no campo vão impactar cada vez mais positivamente a sociedade’, diz Giane Santos
O Planeta Campo Entrevista desta quarta-feira conversou com a engenheira agrônoma e coordenadora do Agro Polo Vale, principal hub de inovação de tecnologia para o agronegócio brasileiro
Nas últimas décadas, a produção agrícola e pecuária brasileira se tornou protagonista mundial, pautada nos pilares da ciência e da tecnologia para os desafios do amanhã. O caminho também continuará, passando pela adoção de inovações no campo.
Por isso, nesta quarta-feira (10) o Planeta Campo Entrevista recebeu Giane Santos, engenheira agrônoma e coordenadora do Agro Polo Vale, hub de inovação tecnológica para o agronegócio brasileiro.
Agro Polo Vale
Principal hub de tecnologia do agro, Santos começou explicando um pouco de como funciona e estrutura da empresa e qual a sua missão.
“O Agro Polo Valle é constituído por um grupo de empresas de base tecnológica. Esse grupo de empresas já consolidadas, tem como missão a transferência tecnológica para competitividade e sustentabilidade do nosso agronegócio. E hoje toda a estrutura dele, todo esse trabalho de fomentar esse grupo de empresas, é realizado pelo Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), que tem como missão o fomento de cadeias produtivas tecnológicas”, explicou.
Parque tecnológico
Sobre o Parque Tecnológico, a coordenadora ressalta sua importância para a cadeia do agro e também para as empresas que estão começando.
“O parque tem uma missão fabulosa de impacto direto para a sociedade. É um ambiente de oportunidade para que empresas de base tecnológica aproveitem dessa abertura se tornando conhecidas, reconhecidas e competitivas no mercado que elas atuam. Ele une a ciência, a academia, o poder público e o poder privado em todo aquele ambiente físico e faz com que estratégias e ações sejam desenvolvidas para que essas empresas aproveitem dessas ações e essa tecnologia e essa inovação impacte diretamente na sociedade de maneira positiva. A tecnologia e inovação precisa estar acessível e factível para que o agro se torne mais eficiente, mais competitivo e mais sustentável“.
Drones
O uso de drones hoje em dia é cada vez mais comum na agricultura.
De acordo com dados recentes da ANAC, a Agência Nacional de Aviação Civil, o Brasil tem cerca de 2000 drones agrícolas cadastrados e a expectativa do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola é que esse número chegue a 93000 até 2026. Santos diz que esse mercado só tende a crescer já que essa tecnologia facilita a pulverização por exemplo de fertilizantes.
“Hoje, já se tem com os drones a possibilidade de detectar um determinado stress hídrico ou doença em alguma planta, por exemplo. Hoje, o drone ele veio para ficar. . Ele está diretamente relacionado com eficiência, com agilidade, competitividade e também com sustentabilidade, né?”, finaliza.