Dez empresas do agro se comprometem em conter aquecimento global
JBS deve desenvolver um roteiro do setor até a COP27, para conter o aquecimento global em 1,5°C acima
“A pecuária brasileira é uma liderança mundial. O Brasil é um dos poucos países do mundo que é capaz de produzir mais e reduzir as emissões de metano”. Com esta declaração, o CEO da JBS, Gilberto Tomazoni deu início a apresentação brasileira no painel Oportunidades na Descarbonização global na pecuária brasileira.
A participação do executivo na Conferencia do Clima, a COP26, acontece no momento em que a JBS informou que emitiu declaração em conjunto com outras grandes empresas assumindo o compromisso de desenvolver, até a COP27, um roteiro setorial para conter o aquecimento global em 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.
O CEO comentou ainda que a empresa tem tolerância zero com o desmatamento. “Há mais de dez anos monitoramos nossos fornecedores diretos”, afirmou. Além disso, o executivo citou a importância da rastreabilidade. “Todo nosso conjunto é rastreado. Inclusive para que possamos monitorar os fornecedores dos nossos fornecedores”, completou.
Assista entrevista com o CEO da JBS, Gilberto Tomazoni:
Outras empresas
Também assinam o compromisso outras instituições, como ADM, Amaggi, Bunge, Cargill, Golden Agri-Resources, Louis Dreyfus Company, Olam, Wilmar e Viterra. A JBS afirmou também que assumiu em março o compromisso de se tornar uma empresa com emissões líquidas zero de carbono até 2040.
“A JBS está empenhada em cumprir seu compromisso Net Zero até 2040. Mas não só. Trabalharemos em conjunto com os pequenos produtores para apoiá-los nessa nova revolução verde. Nesta corrida, não há um único vencedor: ou todos perdem ou toda a humanidade vence. Ao unir todos, estamos confiantes em que a empresa pode ser um agente de transformação”, afirmou o CEO.
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