Energia solar: São Paulo lidera a produção no Brasil
Enquanto isso, o Rio de Janeiro figura como o segundo estado com mais energia solar instalada, totalizando mais de 736,7 megawatts
O estado de São Paulo assumiu recentemente o posto de líder na produção de energia solar no país, registrando a maior potência instalada de geração própria por meio de sistemas fotovoltaicos.
De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), São Paulo possui mais de 2,8 gigawatts em operação, distribuídos em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. Enquanto isso, o Rio de Janeiro figura como o segundo estado com maior potência instalada, totalizando mais de 736,7 megawatts.
São Paulo
Com 311 mil conexões operacionais em 100% dos municípios paulistas, São Paulo conta com uma base de mais de 362 mil consumidores de energia elétrica que já desfrutam dos benefícios da energia solar, incluindo redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade no abastecimento. Desde 2012, o estado atraiu mais de R$ 14,3 bilhões em investimentos para a geração própria de energia solar, gerando mais de 84 mil empregos e arrecadando mais de R$ 3,6 bilhões em impostos.
Foto: Âmbar
Rio de Janeiro
O Estado do Rio de Janeiro, por sua vez, possui mais de 86,7 mil conexões operacionais de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Com mais de 736,7 megawatts em operação, o estado se destaca pela contribuição significativa da energia solar para o suprimento elétrico. Desde 2012, o Rio de Janeiro atraiu mais de R$ 3,9 bilhões em investimentos para esse setor, gerando 21 mil empregos e arrecadando mais de R$ 904 milhões em receitas públicas.
Impacto econômico e ambiental
Os números expressivos da geração própria de energia solar mostram o impacto positivo dessas fontes renováveis nos estados.
“Além dos benefícios para os consumidores, como a redução nas contas de luz, a utilização da matriz solar contribui para a criação de empregos e impulsiona a economia local”. destaca Pedro Drumond, coordenador da ABSOLAR.
Além disso, a geração solar reduz a dependência de fontes não renováveis, diminuindo as emissões de gases de efeito estufa e promovendo a transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável.
Com São Paulo liderando o caminho e o Rio de Janeiro se destacando, a geração própria de matriz solar ganha cada vez mais espaço no Brasil. Essa tendência não apenas traz benefícios econômicos e ambientais, mas também fortalece a segurança energética e estimula a inovação tecnológica. O avanço da energia nos estados brasileiros mostra o potencial do país para impulsionar a transição para uma matriz energética mais sustentável e renovável.