Ibama destaca importância de manter florestas em pé para combater mudanças climáticas

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, ressaltou que o Brasil tem uma responsabilidade especial de proteger as florestas, já que abriga dois terços da Amazônia

Em entrevista a equipe de jornalismo do Canal Rural, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, destacou a importância de manter as florestas em pé para combater as mudanças climáticas.

“É impossível controlar as mudanças climáticas se não mantermos as florestas em pé”, afirmou Agostinho.

“As florestas do mundo mandam uma quantidade muito grande de dióxido de carbono para a atmosfera, as nuvens refletem uma parte significativa da radiação solar. Então as florestas do mundo são um grande ar-condicionado, além de fábricas de produção de água.”

Agostinho ressaltou que o Brasil tem uma responsabilidade especial de proteger as florestas, já que abriga dois terços da Amazônia, a maior floresta tropical do mundo.

“Todo mundo está de olho no Brasil, porque a gente tem uma floresta tropical do mundo, dois terços da Amazônia estão no Brasil”, disse. “E todo mundo cobrava do Brasil uma redução de desmatamento.”

Ações do Ibama

Floresta, Rem Mt, Sustainability, Ibama

Foto: REM MT

O presidente do Ibama informou que, no último ano, o Brasil evitou o desmatamento de meio milhão de hectares na Amazônia, uma redução de 50% em relação ao período anterior.

“Isso faz com que o Brasil possa sentar na mesa e liderar uma série de negociações, importantes para todos os setores, inclusive para a agricultura brasileira”, disse.

Agostinho também destacou que o Brasil está trabalhando para promover a agricultura e pecuária de baixo carbono.

“O governo está investindo muito em recuperação de pastagens, integração, lavoura-pecuária floresta, agricultura regenerativa, fixação de carbono no solo, adubação verde”, disse.

O presidente do Ibama concluiu afirmando que o Brasil está no caminho certo para cumprir suas metas climáticas.

“Existe muita coisa acontecendo, a gente precisa, obviamente, de mais investimento, de mais política pública para, de fato, a gente poder ver crescer e ver florescer todo esse mercado”, finalizou Agostinho.