ILPF é alternativa para recuperação de pastagens degradadas
Adoção da técnica melhora a produtividade das forragens e traz benefícios ambientais
As diferentes combinações dos sistemas integrados de produção representam, atualmente, cerca de 18 milhões de hectares cultivados no Brasil. Da safra 2015/2016 até a safra 2020/2021 houve um aumento estimado de 52% nas áreas de Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF).
Entre as diversas vantagens da técnica, estão os benefícios para a recuperação dos pastos. Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, dos 167 milhões de hectares de área de pastagem do Brasil, cerca de 42% a 70,9% de milhões de hectares apresentam degradação moderada ou severa.
“A Integração Lavoura Pecuária Floresta tem um dos principais benefícios que é esse de recuperação de pastagens do produtor que está com a pastagem bastante degradada, com baixa capacidade de produção. Ao começar a implantar o sistema de renovação do pasto com a lavoura, com uma rotação de culturas, uma troca do capim, em dois ou três anos naquela área ele já começa a ver uma grande diferença na grande oferta de alimentos para os animais e isso promove um processo de recuperação do solo”, explica José Ricardo Pezzopane, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste.
Além da integração com a lavoura, a inserção do componente florestal na produção traz ainda mais benefícios. “Quando a gente tem o componente arbóreo no sistema silvipastoril, que é um sistema que tem o pasto com as árvores, essa recuperação, esse benefício, vai depender do crescimento das árvores. Se for uma espécie de crescimento mais rápido, ali com quatro, cinco anos ele já começa a ver uma diferença que essas árvores começam a promover no sistema. Benefícios ambientais e para os animais trazendo mais conforto para o animal”, conta Pezzopane.
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