Mercado de carbono: um mundo de oportunidades
Patricia Ellen, ex-secretária do governo do Estado de São Paulo disse que o mercado de carbono pode ser um grande aliado econômico do país
Hoje, 16 de março, é o Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas. Criado desde 2011 aqui no Brasil, a data vem com a intenção de diminuir as ações que causam a emissão de gases de efeito estufa, principais responsáveis pelo aquecimento global.
Por conta disso, o Brasil cada vez mais vem buscando uma economia verde e sustentável. Dessa forma, o investimento no mercado de carbono se torna fundamental para que esse objetivo se torne possível.
De acordo com Patricia Ellen, co-fundadora da Aya Earth Partners (ecossistema de negócios que acelerar a economia de baixo carbono do país) e ex-secretária do governo do Estado de São Paulo, o o país precisa cada vez mais focar em se tornar pioneiro na economia do mercado de baixo carbono.
“O Brasil é a única grande nação que ainda tem chance de ser carbono neutro até 2030 e mostrar que é possível gerar valor para os negócios, para as pessoas e para o planeta.”
Ellen ainda cita que uma agricultura mais sustentável juntamente com a manutenção da floresta e a descarbonização da indústria pode gerar cerca de R$ 150 bilhões para o PIB anualmente até 2030, juntando mais uma vez a sustentabilidade a geração de valor.
Já com relação ao produtor, a co-fundadora da Aya destaca a Integração Lavoura Pecuária Floresta como grande aliada no combate a emissão dos gases metano. Esse processo pode gerar também maior renda ao produtor já que há uma maior economia de recursos dentro dessa técnica.
Por fim, Ellen salientou que o mercado de carbono precisa ser regularizado dentro do país a fim de gerar lucro para o país que poderá ser reutilizado no crescimento econômico.