COP 29: Marcello Brito destaca importância da Amazônia e COP 30 para o futuro econômico do Brasil
Em entrevista direto da COP 29, Marcello Brito, secretário executivo do Consórcio Amazônia Legal, discute a importância da Amazônia na agenda climática global e os preparativos para a COP 30, que será sediada no Brasil em 2025.
Direto da COP 29 em Bacu, Azerbaijão, Marcello Brito, secretário executivo do Consórcio Amazônia Legal, trouxe à tona as discussões que envolvem a importância da Amazônia no sistema climático global e os desafios enfrentados pela região devido à degradação ambiental em escala planetária. Criado em 2019, o consórcio reúne os nove estados da Amazônia Legal, que compõem 60% do território brasileiro. Desde sua primeira participação nas COPs em Glasgow, em 2021, o consórcio vem ampliando sua presença e estrutura, com um escritório em Bacu para a COP 29 e o compromisso de fortalecer ainda mais a atuação na COP 30, que será realizada em Belém do Pará, Brasil.
Segundo Brito, o evento do próximo ano representa uma oportunidade única para o Brasil exercer liderança em uma nova economia verde, sendo palco da definição de novas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) de diversos países. Brito enfatizou a necessidade de uma agenda climática coesa que contemple o desenvolvimento sustentável da Amazônia, transcendendo as divisões estaduais para fortalecer a região como um todo.
A presidência do consórcio, sob a liderança do governador Ed Barbalho, está empenhada em construir uma colaboração integrada entre os estados, englobando áreas como planejamento, agricultura, infraestrutura e meio ambiente. Essa estrutura busca um legado duradouro para a Amazônia, estendendo os efeitos da COP 30 para além do evento e posicionando o Brasil na vanguarda de uma economia sustentável e de baixo carbono.
Para a população brasileira, Brito destaca a importância econômica da COP 30, que será o maior evento econômico mundial, com o poder de influenciar a estrutura de negócios e a economia dos países ao redor do mundo. “Essa é uma oportunidade única de inserção do Brasil nos mercados internacionais, diante de uma nova economia verde”, afirmou Brito.