Energia solar se apresenta como ótima alternativa contra os altos custos com sistema elétrico
A utilização de energia fotovoltaica tem sido fundamental em Paranapanema, no interior de São Paulo, região de lavouras de feijão, soja e milho. Os agricultores irrigantes passam por um momento difícil: estiagem e energia cara para tocar os pivôs de irrigação. Uma alternativa para baratear altos custos é a implantação de sistema solar na propriedade. […]
A utilização de energia fotovoltaica tem sido fundamental em Paranapanema, no interior de São Paulo, região de lavouras de feijão, soja e milho.
Os agricultores irrigantes passam por um momento difícil: estiagem e energia cara para tocar os pivôs de irrigação. Uma alternativa para baratear altos custos é a implantação de sistema solar na propriedade.
Em Campos de Holambra, no município de Paranapanema (SP), a reportagem do Canal Rural foi conhecer a propriedade de Gabriel Damásio, em que foi feita a instalação de um parque solar rente ao chão. A energia produzida tem sido usada para acionar os pivôs de irrigação, equipamento fundamental na região para as lavouras de feijão, soja e milho. Na propriedade foi instalado um parque solar rente ao chão. A energia produzida é utilizada para acionar os pivôs de irrigação, equipamento fundamental na região para as lavouras de feijão, soja e milho.
Damasio destaca os ganhos ambientais do sistema solar. “A energia solar é uma energia renovável, suficiente para ‘tocar’ tudo o que nós temos aqui na sede, nos barracões de trabalho, e o restante entra em crédito na rede que será trocado pelos créditos de kilowatts que usamos nos pivôs. Tínhamos um custo de R$ 7 mil reais com energia por mês nos pivôs”, disse. “Esse valor caiu pela metade por conta do ajuste ainda necessário a ser feito com a concessionária”, contou o produtor.
O agrônomo Cássio Leme, Presidente do Sindicato Rural de Paranapanema, é um entusiastada energia solar e defende a maior divulgação dessa tecnologia. “A economia é muito grande para o produtor. Para se ter uma ideia, você dimensiona para o pivô central, a câmara fria e tudo mais. O produtor chega a gastar R$ 5 mil, R$6 mil, R$7 mil em um mês. Ele consegue reduzir para R$ 100,00, pagando o valor mínimo. Isso para uma energia trifásica. Isso é muito significativo”, disse.
O engenheiro elétrico Samuel Folchetti acompanha o crescimento do uso da energia solar na área rural e destaca os benefícios do sistema. “A energia solar fotovoltaica é fundamental para abater os altos custos com energia enétrica na propriedade rural. Para o produtor rural irrigante que tem um pivô de irrigação, secador de café, equipamentos que em geral usam muita energia, o equipamento abate no custo fixo com energia elétrica”, explicou. (Canal Rural / Nação Agro)
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