IZ prevê concluir Centro de Pesquisa em Pecuária Sustentável em 2022
O Instituto de Zootecnia (IZ-APTA) prevê concluir ainda neste ano o primeiro Centro de Pesquisa de Pecuária Sustentável para consolidar a produção de gado de acordo com as condições climáticas do Brasil. A unidade da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo ficará localizada em São José do Rio Preto (SP). O […]
O Instituto de Zootecnia (IZ-APTA) prevê concluir ainda neste ano o primeiro Centro de Pesquisa de Pecuária Sustentável para consolidar a produção de gado de acordo com as condições climáticas do Brasil.
A unidade da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo ficará localizada em São José do Rio Preto (SP). O objetivo também é apresentar mensurações e conectar todos os elos do segmento.
“Atualmente trabalhamos em vários elos da sustentabilidade da cadeia produtiva, mas com a criação deste Centro de Pesquisa pretendemos coordenar as pesquisas e fomentar a cadeia produtiva”, enfatiza a diretora do Departamento de Gestão Estratégica da APTA e pesquisadora do IZ, Renata Branco.
Renata, que coordenará a implantação e os trabalhos desenvolvidos no novo Centro, diz que hoje existem projetos pontuais, mas é necessária a conexão, para estabelecer o ciclo completo de produção para a cadeia da carne bovina sustentável.
“Com isso, conseguiremos dimensionar a emissão e a mitigação de metano em todas as fases do ciclo produtivo”. Segundo Renata, a expectativa é que o novo centro auxilie o Estado de São Paulo a colaborar com o plano estadual de neutralidade climática.
COP 26
Do mesmo modo, o Brasil e mais de 100 países assumiram, na COP 26, o compromisso de reduzir a 30% as emissões dos gases de efeito estufa até 2030. “E por que esta colaboração para o Brasil? Porque daqui do Estado de São Paulo sai grande parte das tecnologias utilizadas no país inteiro”.
A escolha da fazenda do IZ em Rio Preto é considerada ideal para o novo Centro, por ser uma fazenda média, de fácil acesso e que já desenvolve pesquisas. Contudo, a partir de agora, a unidade terá uma identidade única.
“Teremos ali um único objetivo, que facilitará a entrega de tecnologias a toda cadeia produtiva”, destaca Renata.
O produtor irá saber o que terá e como fazer para que a pecuária conduzida por ele seja mais eficiente, como cuidar da pastagem e quais dietas devem ser utilizadas.
Terá também acesso a novos produtos e processos desenvolvidos. Será uma fazenda modelo para difusão de informações e tecnologias com parcerias público-privadas por meio de capacitações técnicas dentro da fazenda.
“Tudo que acontecerá, desde o primeiro plantio, será demonstrado ao produtor. Começaremos a trabalhar na terra agora em junho, que será a primeira safra de integração lavoura-pecuária, com plantio de soja, milho e, na entressafra, retorna com o boi”, detalha Renata.