Manejo integrado de pragas e doenças reduz custos com defensivos em até 50%
Manejo integrado de pragas e doenças diminui gastos com defensivos e também reduz impactos da produção no meio ambiente
Uma técnica capaz de reduzir os custos de produção com defensivos agrícolas em até 50% e ainda diminuir os impactos ecológicos do cultivo nas lavouras. É isso que o manejo integrado de pragas e doenças pode fazer.
No caso das pragas, a técnica evita a aplicação excessiva de defensivos agrícolas e ainda diminui as chances de desenvolver insetos resistentes aos inseticidas. Em medianeiras, município localizado na região oeste do Paraná, os custos de produção caíram até pela metade, de acordo com Max Sander Souto, engenheiro agrônomo do Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR).
“Nas áreas que nós acompanhamos já há mais de uma década, hoje nós temos implantado pelo menos 193 áreas dentro desse sistema, e teve uma redução média nos anos aí de 50% de aplicação de inseticida, sem a perda de produtividade”.
O controle de doenças também foi otimizado na região com o manejo integrado. A ferrugem-asiática da soja, por exemplo, considerada uma das mais severas para a cultura e que pode causar perdas de até 90% na produtividade, registrou uma diminuição de 36% no uso de fungicidas.
No total, a diminuição dos custos de produção em Medianeiras foi, em média, de 5 a 6 sacas de soja por alqueire. “Pode parecer pouco, mas seis sacas por alqueire hoje, com a soja a R$ 180, você vai ver que não é pouco”, observa Max. Confira a reportagem completa!