MMA afirma que dados de desmatamento não refletem a atuação do Governo Federal
De acordo com os alertas de desmatamento do Deter/INPE, houve uma reversão do desmatamento acumulado nos períodos de julho a outubro deste ano, com um total de 4.277,32 km².
Segundo nota divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente, os dados de desmatamento do Prodes no período de agosto de 2020 a julho de 2021, que apresentam um corte raso de 13.235 km², não refletem a atuação do Governo Federal ao longo dos últimos meses.
Por outro lado, de acordo com os alertas de desmatamento do Deter/INPE, houve uma reversão do desmatamento acumulado nos períodos de julho a outubro deste ano, com um total de 4.277,32 km². No mesmo período de 2020, o acumulado foi de 4.811,13 km², o que representa uma queda de 11%, resultado de uma ação coordenada do governo federal.
A entrada efetiva da Força Nacional com 700 homens, chegando com a presença ostensiva e permanente em 23 municípios prioritários da Amazônia, além de atuação integrada com os ministérios do Meio Ambiente (MMA), Justiça e Segurança Pública (MJSP), e demais órgãos do governo federal – Ibama, ICMBio, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, inibiu de forma contundente o desmatamento ilegal nessas regiões.
O sucesso da Operação Guardiões do Bioma envolveu mais de 8,5 mil homens para o combate às queimadas nos biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia e enfrentou mais de 16 mil incêndios florestais. No período de estiagem, houve queda de 26% dos focos somente na Amazônia. O resultado positivo motivou o Governo Federal a ampliar sua atuação, agora com foco em desmatamento ilegal. Será a operação Guardiões do Bioma Amazônia.
“Os números que tiveram alta não refletem a atuação dos últimos meses. Agora vamos expandir a Operação Guardiões do Bioma. Teremos o Guardiões do Bioma Amazônia, com foco total no desmatamento ilegal. O Governo Federal vai atuar de forma contundente contra qualquer crime ambiental. Tenho participado de viagens de operações para combater o crime na Amazônia. E vamos ser mais contundentes, pois os números apresentados pelo Prodes são inaceitáveis”.
Com informações do Ministério do Meio Ambiente