O que pensam os novos ministros para o agro sustentável

Confira o que pensam os ministros da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Meio Ambiente sobre o tema

Tomaram posse na primeira semana de janeiro os 37 novos ministros selecionados para o governo Lula. Alguns deles, com pautas diretamente relacionadas ao tema da sustentabilidade.

Ministra Marina Silva Mma | Planeta Campo

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, novo nome dado à pasta do meio ambiente, destacou a mudança da nomenclatura em seu discurso.

“A emergência climática se impõe. Queremos destacar a devida prioridade daquele que é, talvez, o maior desafio global vivido presentemente pela humanidade. Países, pessoas e ecossistemas se mostram cada vez menos capazes de lidar com as consequências e os mais pobres são os mais afetados”, disse a ministra.

Silva destacou a bioeconomia como diferencial brasileiro para a produção sustentável e destacou a criação de uma secretaria especial para falar sobre o tema.

“Sendo o Brasil uma potência ambiental, portador de uma imensa biodiversidade sobre a qual há o riquíssimo conhecimento tradicional associado, acreditamos que é fundamental investir no uso sustentável desse enorme patrimônio. O papel dessa nova secretaria é, em conjunto com outros órgãos do governo federal, estimular a bioeconomia, que valorize nossa sócio biodiversidade, nossos ativos ambientais, gerando renda, emprego e divisas.”

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Já o novo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, agropecuarista e senador da República por Mato Grosso, falou sobre a importância do trabalho conjunto entre os ministérios.

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“Muitos têm dito como será o conflito do ministro Carlos Fávaro com a ministra da agricultura e desenvolvimento agrário. Todos se surpreenderão, pois estamos todos do mesmo lado. Queremos e vamos ter a produção agrícola mais sustentável do mundo“, cunhou Fávaro.

O novo ministro da agricultura destacou ainda a importância estratégica das pesquisas desenvolvidas pela Embrapa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, e assumiu como primeiro compromisso da sua gestão o fortalecimento da instituição.

Já o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, prometeu trabalhar por “comida farta” no país. O ministério será responsável, entre outras atribuições, pela agricultura familiar e pela Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab.

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“Na pequena agricultura sempre voltar para a recuperação do meio ambiente, das nascentes, áreas de proteção ambiental e florestas. Enfim, dar maior produtividade para as áreas agricultáveis“, ressaltou Teixeira.