Projeto quer trazer rastreabilidade a pimenta-do-reino
O objetivo da proposta é constituir um banco de dados de rastreabilidade da cadeia produtiva e resgatar a força da especiaria
Cerca de mil produtores de pimenta-do-reino dos 10 municípios paraenses da região de integração de Tocantins já estão começando a ser cadastrados pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) com o objetivo de constituir um banco de dados de rastreabilidade da cadeia produtiva.
O projeto se desenvolve desde 2020 por meio de um termo de cooperação técnica com uma empresa privada, especialista nesse tipo de sistematização e logística, e conta com a parceria da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
A cooperação multinstitucional se direciona a 41 municípios das regiões de Guamá, Rio Capim e Tocantins.
A expectativa para 2023 da Emater na região tocantina é que as informações coletadas sobre pelo menos 300 famílias sejam concluídas, com destaque para Baião, Cametá e Mocajuba.
Tecnologia
Na manhã desta quinta-feira (23), mais uma videoconferência entre chefes dos escritórios locais, Supervisão Regional e Diretoria Executiva (Direx) alinhou e orientou metodologias e metas para de fortalecer e restaurar o Pará como principal produtor do Brasil e exportador da pimenta, historicamente.
Nos últimos anos, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o posto passou a ser assumido pelo estado do Espírito Santo.
Uma das principais ferramentas de gestão no momento é um aplicativo para alimentação de identificação e análise de circunstâncias como boas práticas, pré-colheita e pós-colheita.
“Entendemos que um banco de dados facilitará e aperfeiçoará a elaboração e a execução de políticas públicas, sobretudo no que tange a difusão tecnológica, prospecção de mercados e aumento sustentável de produtividade por área plantada”, explica o supervisor regional da Emater no Tocantins, Pedro Paulo Leão, engenheiro agrônomo pós-graduado em Tecnologia de Frutas e Hortaliças.