
A agricultura regenerativa ganha força no Cerrado com o Regenera Cerrado, iniciativa do Instituto Biossistêmico que reúne universidades, centros de pesquisa e empresas. A primeira fase do projeto, encerrada em setembro, envolveu mais de 8 mil hectares de propriedades e buscou validar técnicas sustentáveis aplicadas diretamente nas lavouras.
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Os resultados já indicam reduções significativas na aplicação de fertilizantes, fungicidas e inseticidas, sem comprometer a produtividade. Além disso, a pesquisa evidenciou ganhos ambientais, como aumento da atividade de polinizadores e melhorias na estrutura do solo.
A segunda fase, iniciada em outubro, abordará cinco áreas prioritárias: saúde do solo e água, práticas agrícolas regenerativas, conservação da biodiversidade, produção de alimentos seguros e sustentáveis e desenvolvimento econômico do setor.
O projeto pretende reunir dados integrados sobre solo, polinização, carbono, fitossanidade e qualidade dos grãos, fortalecendo a agricultura regenerativa e incentivando mais produtores a adotarem essas práticas.