São Paulo cria política pública para produção orgânica e agroecológica
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) de São Paulo deu o primeiro passo para estabelecer políticas públicas para agroecologia e produção de orgânicos no estado, processo pioneiro no país. As Secretarias de Agricultura, de Infraestrutura e Meio Ambiente e de Justiça e Cidadania assinaram de forma conjunta a resolução que instituí o Certificado de […]
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) de São Paulo deu o primeiro passo para estabelecer políticas públicas para agroecologia e produção de orgânicos no estado, processo pioneiro no país.
As Secretarias de Agricultura, de Infraestrutura e Meio Ambiente e de Justiça e Cidadania assinaram de forma conjunta a resolução que instituí o Certificado de Transição Agroecológica e Produção Orgânica.
Além disso, onze produtores orgânicos receberam os certificados em evento realizado em fevereiro e foi publicado o decreto de regulamentação da Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica (PEAPO).
As regras possibilitarão o estabelecimento de um plano estadual, com ações, metas e indicadores, bem como a formação de um grupo técnico de trabalho envolvendo as três secretarias já citadas.
Produção orgânica
Segundo o Secretário Itamar Borges, as demandas em relação aos agroecológicos e orgânicos eram dívidas da Secretaria, que foram atendidas após ouvir o setor produtivo e as respectivas áreas técnicas para incentivar os setores e desenvolver a economia.
“Estamos dando um passo importante para dois setores que estavam adormecidos na questão das políticas públicas, mas muito ativos em suas atividades. Temos que fazer a nossa parte para que vocês avancem”, disse o Secretário de Agricultura.
Na ocasião, foram expostos produtos orgânicos como mel, café, frutas e pães para degustação, ofertados pelo Buffet GAU.
“A agricultura orgânica é um mercado muito promissor, que cresce cerca de 20% ao ano, no Brasil. Falamos em mais de 25 mil agricultores no país. Precisávamos de um plano estadual estratégico, que se dará com a política estadual”, observou Araci Kamiyama, líder do Grupo de Trabalhos (GT) de Orgânicos da CATI.