Sustentabilidade e tecnologia devem ser as bases para relação entre Brasil e China
Durante o evento, foi lançado o documento “Sustentabilidade e Tecnologia como Bases para a Cooperação Brasil-China.
Tereza Cristina afirmou na tarde desta nesta quinta-feira (14) que a sustentabilidade e a tecnologia devem ser as bases para o contínuo desenvolvimento da relação entre o Brasil e a China. A afirmação foi feita durante evento online Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC).
“Temos todas as condições para continuar aumentando nossa produtividade com a difusão de novas tecnologias, aproximando cada vez mais o produtor das necessidades do mercado internacional e fortalecendo nosso compromisso com o crescimento econômico, a inclusão social e a conservação ambiental. E a China, muito mais do que um mercado, é um parceiro fundamental nesse processo”, afirmou.
Inclusive, a representante brasileira falou sobre a importância da tecnologia e da sustentabilidade como vetor desenvolvimento do agronegócio brasileiro e do relacionamento com os parceiros, em particular com a China.
A ministra ressaltou a confiança contínua da China na produção brasileira. “Isso nos dá a certeza de que estamos trilhando o caminho certo. Seguiremos garantindo a entrega perene de produtos de qualidade, com inocuidade e sustentabilidade, em escala suficiente para contribuir com a segurança alimentar chinesa”, disse.
O secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo, também participou do evento, destacando a importância da ciência e da inovação para a sustentabilidade da agropecuária brasileira. “Ao aumentar a sustentabilidade e o uso intensivo de tecnologias, aumentamos a produtividade. O clima afeta o agronegócio brasileiro de forma extraordinária. Por isso, temos que trabalhar cada vez mais com a agenda de mitigação, mas também com a agenda tecnológica e de inovação da adaptação às mudanças climáticas que estão aí”, disse Camargo.
Durante o evento, foi lançado o documento “Sustentabilidade e Tecnologia como Bases para a Cooperação Brasil-China”, com 11 propostas da CEBC para a relação bilateral. Tereza Cristina destacou que o documento será de grande valia, não apenas para os agentes governamentais, como também para o setor privado, a academia, e todos aqueles que trabalham pela dinamização das relações entre os dois países.