Novo PAC prioriza combustíveis de baixo carbono e impulsiona transição energética
Lançado pelo Governo Federal, o Novo PAC destina R$ 26,1 bilhões para o setor de combustíveis de baixo carbono, importante aliado na redução dos impactos das mudanças climáticas
O Governo Federal lançou o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma iniciativa que visa impulsionar o desenvolvimento econômico e social do país por meio de investimentos em diversas áreas, incluindo a transição para uma matriz energética mais sustentável.
O PAC destina R$ 26,1 bilhões para o setor de combustíveis de baixo carbono, reconhecendo a importância dessa abordagem na redução das emissões de gases de efeito estufa e no enfrentamento das mudanças climáticas.
Benefícios dos combustíveis de baixo carbono
Os combustíveis de baixo carbono são aqueles que apresentam uma menor emissão de gases de efeito estufa em comparação aos combustíveis fósseis tradicionais, como o petróleo e o carvão.
Eles incluem opções como o etanol, biodiesel, biometano e outros derivados de fontes renováveis, como biomassa e resíduos orgânicos. Os benefícios desses combustíveis são diversos e abrangentes:
- Redução de Emissões: A queima de combustíveis fósseis é uma das principais causas das mudanças climáticas devido à liberação de dióxido de carbono (CO2) e outros gases poluentes. Estes reduzem significativamente essas emissões, contribuindo para a mitigação do aquecimento global.
- Menos Dependência de Combustíveis Fósseis: Ao investir em combustíveis de baixo carbono, o país reduz sua dependência de fontes de energia não renováveis e importadas, fortalecendo a segurança energética e a autonomia nacional.
- Desenvolvimento Sustentável: A produção e o uso desse tipo de combustível de baixo carbono incentivam práticas agrícolas e industriais mais sustentáveis, estimulando a economia circular e a redução de resíduos.
- Empregos Verdes e Inovação: A transição para combustíveis de baixo carbono impulsiona a criação de empregos verdes, ligados a setores como produção de biomassa, pesquisa em energias renováveis e tecnologias de captura de carbono.
- Contribuição para Metas Globais: Ao adotar uma matriz energética mais limpa, o país contribui para o cumprimento de acordos internacionais, como o Acordo de Paris, e demonstra seu compromisso com a sustentabilidade global.
O papel do Novo PAC na transição energética
O Novo PAC reconhece o protagonismo dos combustíveis de baixo carbono para a transição energética e a redução dos impactos nas mudanças climáticas globais.
Com um investimento estimado de R$ 26,1 bilhões, o programa concentra seus recursos na promoção do biorrefino sustentável, co-processamento de combustíveis, captura direta de CO2, entre outros.
O foco em empregos verdes, desenvolvimento tecnológico e a indução de investimentos em biocombustíveis reforçam a busca por uma matriz energética mais sustentável e diversificada.
Promovendo a nova industrialização e a bioeconomia
A ênfase do Novo PAC na promoção de combustíveis de baixo carbono também impulsiona a nova industrialização do país.
Ao priorizar projetos que geram empregos verdes e desenvolvimento tecnológico em bases sustentáveis, o programa não apenas contribui para a redução das emissões, mas estimula a economia nacional por meio da bioeconomia.
A criação de uma cadeia produtiva voltada para a produção e uso de combustível sustentável impulsiona setores como agricultura, pesquisa, indústria e tecnologia.
Impactos regionais e desenvolvimento sustentável
O Novo PAC não apenas beneficia o Brasil como um todo, mas também destaca projetos regionais que visam fortalecer o setor de combustíveis de baixo carbono em diferentes estados.
Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo receberão investimentos e obras que fomentam o desenvolvimento sustentável, empregos verdes e a diversificação da economia regional.
PAC
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi criado em 2007 e é composto por duas partes: investimentos em infraestrutura e medidas institucionais.
O programa consiste em um conjunto de medidas destinadas a incentivar o investimento privado, aumentar o investimento público em infraestrutura e remover obstáculos – burocráticos, administrativos, normativos, jurídicos e legislativos – ao crescimento.