Novo PAC prioriza combustíveis de baixo carbono e impulsiona transição energética

Lançado pelo Governo Federal, o Novo PAC destina R$ 26,1 bilhões para o setor de combustíveis de baixo carbono, importante aliado na redução dos impactos das mudanças climáticas

O Governo Federal lançou o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma iniciativa que visa impulsionar o desenvolvimento econômico e social do país por meio de investimentos em diversas áreas, incluindo a transição para uma matriz energética mais sustentável.

O PAC destina R$ 26,1 bilhões para o setor de combustíveis de baixo carbono, reconhecendo a importância dessa abordagem na redução das emissões de gases de efeito estufa e no enfrentamento das mudanças climáticas.

Benefícios dos combustíveis de baixo carbono

Aditivos Para Diesel, Biodiesel

Foto: Pixabay

Os combustíveis de baixo carbono são aqueles que apresentam uma menor emissão de gases de efeito estufa em comparação aos combustíveis fósseis tradicionais, como o petróleo e o carvão.

Eles incluem opções como o etanol, biodiesel, biometano e outros derivados de fontes renováveis, como biomassa e resíduos orgânicos. Os benefícios desses combustíveis são diversos e abrangentes:

  1. Redução de Emissões: A queima de combustíveis fósseis é uma das principais causas das mudanças climáticas devido à liberação de dióxido de carbono (CO2) e outros gases poluentes. Estes reduzem significativamente essas emissões, contribuindo para a mitigação do aquecimento global.
  2. Menos Dependência de Combustíveis Fósseis: Ao investir em combustíveis de baixo carbono, o país reduz sua dependência de fontes de energia não renováveis e importadas, fortalecendo a segurança energética e a autonomia nacional.
  3. Desenvolvimento Sustentável: A produção e o uso desse tipo de combustível de baixo carbono incentivam práticas agrícolas e industriais mais sustentáveis, estimulando a economia circular e a redução de resíduos.
  4. Empregos Verdes e Inovação: A transição para combustíveis de baixo carbono impulsiona a criação de empregos verdes, ligados a setores como produção de biomassa, pesquisa em energias renováveis e tecnologias de captura de carbono.
  5. Contribuição para Metas Globais: Ao adotar uma matriz energética mais limpa, o país contribui para o cumprimento de acordos internacionais, como o Acordo de Paris, e demonstra seu compromisso com a sustentabilidade global.

O papel do Novo PAC na transição energética

Combustíveis

Foto: MME

O Novo PAC reconhece o protagonismo dos combustíveis de baixo carbono para a transição energética e a redução dos impactos nas mudanças climáticas globais.

Com um investimento estimado de R$ 26,1 bilhões, o programa concentra seus recursos na promoção do biorrefino sustentável, co-processamento de combustíveis, captura direta de CO2, entre outros.

O foco em empregos verdes, desenvolvimento tecnológico e a indução de investimentos em biocombustíveis reforçam a busca por uma matriz energética mais sustentável e diversificada.

Promovendo a nova industrialização e a bioeconomia

Pac, Combustíveis

Foto: MME

A ênfase do Novo PAC na promoção de combustíveis de baixo carbono também impulsiona a nova industrialização do país.

Ao priorizar projetos que geram empregos verdes e desenvolvimento tecnológico em bases sustentáveis, o programa não apenas contribui para a redução das emissões, mas estimula a economia nacional por meio da bioeconomia.

A criação de uma cadeia produtiva voltada para a produção e uso de combustível sustentável impulsiona setores como agricultura, pesquisa, indústria e tecnologia.

Impactos regionais e desenvolvimento sustentável

O Novo PAC não apenas beneficia o Brasil como um todo, mas também destaca projetos regionais que visam fortalecer o setor de combustíveis de baixo carbono em diferentes estados.

Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo receberão investimentos e obras que fomentam o desenvolvimento sustentável, empregos verdes e a diversificação da economia regional.

PAC

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi criado em 2007 e é composto por duas partes: investimentos em infraestrutura e medidas institucionais.

O programa consiste em um conjunto de medidas destinadas a incentivar o investimento privado, aumentar o investimento público em infraestrutura e remover obstáculos – burocráticos, administrativos, normativos, jurídicos e legislativos – ao crescimento.