Parque da Chapada dos Guimarães recebe R$ 218 milhões para impulsionar conservação ambiental
A Parques Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura venceu a licitação na Bolsa de Valores de São Paulo com um lance de R$ 926 mil
O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, receberá R$ 218 milhões em investimentos em infraestrutura, serviços de apoio à visitação e operação turística pelos próximos 30 anos.
A parceria entre o Poder Público e a iniciativa privada, vencida pela Parques Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura na sexta-feira (2), visa impulsionar o desenvolvimento do turismo na região e a conservação ambiental do parque, declarado Reserva da Biosfera do Pantanal pela Unesco.
A Parques Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura venceu a licitação na Bolsa de Valores de São Paulo com um lance de R$ 926 mil. O ICMBio esclarece que a iniciativa não se trata de privatização, mas sim de uma concessão para melhor atender aos turistas.
Investimentos e melhorias
Os recursos serão aplicados em melhoria da infraestrutura de visitação com a construção de mirantes, criação de novos atrativos, trilhas e disponibilização de serviços de passeios, além do investimento em conservação ambiental por ações de proteção da fauna e flora, monitoramento ambiental e projetos de pesquisa.
Também haverá investimento em educação ambiental com projetos de integração com comunidades do entorno e sensibilização para a importância da preservação ambiental.
Impactos positivos
A iniciativa espera gerar a criação de mais de 900 empregos diretos e indiretos, aumento da arrecadação fiscal na região, o desenvolvimento do turismo sustentável e a Conservação da biodiversidade.
Criado em 1989, o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães protege amostras significativas dos ecossistemas locais e assegura a preservação dos recursos naturais.
É um dos parques nacionais mais visitados do país, com mais de 132 mil visitas em 2022 e abriga nascentes de rios que formam o Pantanal, contribuindo para a preservação de sítios arqueológicos.
O Parque é conhecido como “caixa d’água” de Cuiabá, protegendo os mananciais que abastecem a região metropolitana da capital mato-grossense.
Por Agência Brasil