Genética e precocidade contribuem para a sustentabilidade da pecuária
Em entrevista ao Planeta Campo desta segunda-feira (18), o CEO e presidente diretor da Genética Aditiva, Eduardo Coelho, destacou a importância da genética para uma pecuária de baixo carbono
Em entrevista ao Planeta Campo desta segunda-feira (18), o CEO e presidente diretor da Genética Aditiva, Eduardo Coelho, destacou a importância da genética e precocidade para a sustentabilidade da pecuária.
Segundo Coelho, a genética permite maior produtividade e uso eficiente de área, o que resulta em menor quantidade de animais emitindo gases de efeito estufa. Além disso, pastos bem manejados ajudam no sequestro de carbono.
“Quando você tem um gado com genética, você vai ter maior produtividade, ou seja, você vai poder usar menos área. Isso é uma grande coisa para a sustentabilidade”, disse Coelho.
O executivo também destacou a importância do apoio à pesquisa na pecuária. A Genética Aditiva realiza o genotipagem dos animais desde os dois meses, e os dados fenotípicos coletados são disponibilizados para pesquisas em parceria com universidades e Embrapa.
“Nós genotipamos todos os nossos animais aos dois meses, machos e fêmeas, tanto do gado de corte como do gado de leite. E aí levantamos um monte de dados que são chamados os dados fenotípicos. Isso é um prato cheio para pesquisa para identificar várias coisas que acarretam em maior produtividade, numa melhor eficiência do produtor”, explicou Coelho.
O executivo concluiu sua entrevista destacando a importância da sustentabilidade na produção agropecuária. “Eu acredito que produzir com sustentabilidade é muito mais barato do que não respeitar a sustentabilidade. Basicamente, é você botar as forças da natureza para trabalhar a seu favor”, disse Coelho.