A Fundação Solidaridad, conhecida por seu trabalho de assistência técnica e inclusão socioeconômica de produtores rurais, está desempenhando um papel fundamental na sustentabilidade das cadeias agropecuárias globais.
Recentemente, a organização foi uma das seis primeiras iniciativas contempladas pelo Fundo JBS pela Amazônia com o RestaurAmazônia, que receberá investimentos de R$ 25 milhões até 2026.
Desenvolvimento Sustentável na Amazônia
O projeto RestaurAmazônia é uma resposta à necessidade premente de promover o desenvolvimento sustentável na Amazônia. Seu objetivo principal é beneficiar 1,5 mil famílias rurais e abranger uma área de 75 mil hectares em quatro municípios da região da Transamazônica.
Para alcançar essa meta ambiciosa, o projeto seguirá um modelo testado e aprovado pela Fundação Solidaridad ao longo dos últimos cinco anos.
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“Essa iniciativa nasceu há cinco anos, a partir de um modelo de produção integrado desenvolvido pela Solidaridad na região com o objetivo de promover o aumento de produção, produtividade e renda das famílias e, ao mesmo tempo, garantir a redução das emissões de carbono e o desmatamento na região”, contou o Diretor de País da Fundação Solidaridad, Rodrigo Castro.
Sistemas Agroflorestais (SAFs) e pecuária sustentável
Uma das abordagens-chave do RestaurAmazônia é a implementação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) de cacau e a promoção da pecuária sustentável de cria. Essas práticas visam reduzir as emissões de carbono, conservar áreas de floresta e melhorar a vida das famílias rurais.
O modelo de agropecuária que será implementado visa a baixa emissão de carbono e une os pilares econômico, social e ambiental do desenvolvimento sustentável. Até 2026, será promovido o aumento da produtividade da pecuária de cria em 22% e do cacau em 40%; a preservação de mais de 20 mil hectares de floresta e o aumento de 30% na renda das famílias produtoras.
Para a Gerente de Meio Ambiente e Qualidade da Solidaridad, Mariana Pereira, o projeto se propõe a melhorar a qualidade de vida e permitir a autonomia das famílias enquanto preserva recursos naturais.
“A iniciativa é inédita em termos de escala e abordagem para agricultura familiar no Pará. O projeto visa beneficiar 1,5 mil famílias na região da Transamazônica com uma agropecuária de baixo carbono, seja por meio de uma assistência técnica contínua e de qualidade, do estabelecimento de novas parcerias privadas e públicas e da atração de investimentos. É uma iniciativa que se propõe a pensar e manejar as propriedades de pequena escala de forma integrada e com visão de longo prazo, potencializando sua diversificação produtiva e a conservação da floresta, diz ela
