Plantio Direto: a sacada sustentável brasileira
O plantio direto é uma forma de cultivo feita sem as etapas do preparo convencional da aração e da gradagem no solo. Nessa técnica, é necessário manter o solo sempre coberto por plantas em desenvolvimento e por resíduos vegetais. Segundo a Embrapa, essa cobertura tem por finalidade proteger o solo do impacto direto das gotas […]
O plantio direto é uma forma de cultivo feita sem as etapas do preparo convencional da aração e da gradagem no solo.
Nessa técnica, é necessário manter o solo sempre coberto por plantas em desenvolvimento e por resíduos vegetais.
Segundo a Embrapa, essa cobertura tem por finalidade proteger o solo do impacto direto das gotas de chuva, do escorrimento superficial e das erosões hídrica e eólica.
A técnica pode ser considerado como uma modalidade do cultivo mínimo, visto que o preparo do solo limita-se ao sulco de semeadura, procedendo-se à semeadura, à adubação e, eventualmente, à aplicação de herbicidas em uma única operação.
Na prática, é um processo onde a semeadura acontece em solo não revolvido. A semente é colocada em sulcos ou covas, com largura e profundidade suficientes para a adequada cobertura e contato das sementes com a terra.
Exemplo positivo
Ha 12 anos o produtor José Alberto Menk faz uso do plantio direto. Ele ultiva soja, milho e aveia em uma área de
350 hectares. “O plantio direto é uma técnica já bastante antiga, não é tão nova. Ela é utilizada no Brasil há mais de 30 anos. Nada mais é do que você eliminar aquela preparação toda da terra, do solo antes do plantio. Isto é, a gladiação, aração, remover aquela terra toda, né é um método já bastante ultrapassado”, explicou.
Nesse sistema, a palha e os restos vegetais são deixados na superfície do solo. A ideia é manter o terreno do plantio coberto permanentemente.
Para Menk, as vantagens do plantio direto são várias. “Você faz economia economiza com o uso de maquinários, combustível. Você protege o solo com essa camada morta da safra passada que fica sobre o solo. Isso dá uma proteção para o solo”, esclareceu.”
Números
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, mostram que a área com plantio direto na palha aumentou 84% entre os anos de 2006 e 2017. Passou de 17,9 para 32,9 milhões de hectares.
Práticas sustentaveis
Assim como o plantio direto, a integração lavoura pecuária (ILTF) , a rotação de culturas e o manejo de pastos são prática sustentaveis.
Estas técnicas auxiliam na redução das emissões de carbono. Assim, favorecem a fixação biológica de nitrogênio no solo.
Segundo a Febrapdp, cerca de 35 milhões de hectares estão sobre om SPD, o que corresponde a 90% das áreas ocupadas com lavouras de grãos no país.
“Quando você conserva esse solo protegendo ele da erosão, trazendo matéria orgânica e mutrientes a esse solo, Titulo: Plantio Direto: a sacada sustentável brasileira
Subtítulo: Prática que revolucionou a agricultura brasileira, está em prática no Brasil desde a década de 1970 com excelentes resultados.
Texto: O plantio direto é uma forma de cultivo feita sem as etapas do preparo convencional da aração e da gradagem no solo.
Nessa técnica, é necessário manter o solo sempre coberto por plantas em desenvolvimento e por resíduos vegetais.
Segundo a Embrapa, essa cobertura tem por finalidade proteger o solo do impacto direto das gotas de chuva, do escorrimento superficial e das erosões hídrica e eólica.
A técnica pode ser considerado como uma modalidade do cultivo mínimo, visto que o preparo do solo limita-se ao sulco de semeadura, procedendo-se à semeadura, à adubação e, eventualmente, à aplicação de herbicidas em uma única operação.
Na prática, é um processo onde a semeadura acontece em solo não revolvido. A semente é colocada em sulcos ou covas, com largura e profundidade suficientes para a adequada cobertura e contato das sementes com a terra.
Exemplo positivo
Ha 12 anos o produtor José Alberto Menk faz uso do plantio direto. Ele ultiva soja, milho e aveia em uma área de
350 hectares. “O plantio direto é uma técnica já bastante antiga, não é tão nova. Ela é utilizada no Brasil há mais de 30 anos. Nada mais é do que você eliminar aquela preparação toda da terra, do solo antes do plantio. Isto é, a gladiação, aração, remover aquela terra toda, né é um método já bastante ultrapassado”, explicou.
Nesse sistema, a palha e os restos vegetais são deixados na superfície do solo. A ideia é manter o terreno do plantio coberto permanentemente.
Para Menk, as vantagens do plantio direto são várias. “Você faz economia economiza com o uso de maquinários, combustível. Você protege o solo com essa camada morta da safra passada que fica sobre o solo. Isso dá uma proteção para o solo”, esclareceu.”
Números
Segundo a Febrapdp, cerca de 35 milhões de hectares estão sobre om SPD, o que corresponde a 90% das áreas ocupadas com lavouras de grãos no país.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, mostram que a área com plantio direto na palha aumentou 84% entre os anos de 2006 e 2017. Passou de 17,9 para 32,9 milhões de hectares.
Práticas sustentaveis
Assim como o plantio direto, a integração lavoura pecuária (ILTF) , a rotação de culturas e o manejo de pastos são prática sustentaveis.
Estas técnicas auxiliam na redução das emissões de carbono. Assim, favorecem a fixação biológica de nitrogênio no solo
“Quando você conserva esse solo protegendo ele da erosão, trazendo matéria orgânica e mutrientes a esse solo, é um meio de fazer a sustentabilidade do solo e da nossa sobrevivência aqui no planeta,” concluiu. é um meio de fazer a sustentabilidade do solo e da nossa sobrevivência aqui no planeta,” concluiu.
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