Agroindústria desenvolve novos produtos para o consumidor
Pesquisa ouviu 2.000 pessoas no Brasil. Consumo de proteína de origem animal ainda é alto
Uma agroindústria desenvolveu um sistema capaz de fornecer aos clientes todas as etapas do processo produtivo, desde a criação até a indústria. E como ele funciona? É o seguinte: as informações são acessadas por meio de um qr code que está nas embalagens do produto. esse código leva para uma plataforma onde o consumidor insere o número de lote e a data de produção. pronto.
A partir daí, o alimento é rastreado. Em seguida, vão ser exibidos fotos, localização e dados da propriedade onde a produção teve início, além de detalhes sobre a indústria responsável pelo seu processamento. Tudo à disposição do consumidor. A vantagem deste sistema é a garantia de um produto de qualidade confiável e transparência ao longo da cadeia produtiva.
Plant Based
Mas a novidade não para por aqui, além da rastreabilidade, o setor de alimentos tem um mercado promissor a ser explorado: os plant based.
Esse movimento vem ganhando adeptos em todo o mundo. É na verdade uma nova vertente de consumidores. Segundo especialista no assunto, Alberto Neto, é um segmento novo que gera muita dúvida. “O mercado olhou para as proteínas alternativas com interesse. O investimento é exponencial. Hoje, não só grandes indústrias investem no mercado de proteínas vegetais como indústrias produtoras de proteínas animais estão abrindo essa categoria”, disse.
Pesquisa
Para se ter ideia desse público, uma entidade internacional realizou uma pesquisa com o objetivo de entender a evolução do mercado de proteínas alternativas no Brasil. foram ouvidas 2.000 pessoas em todo o país.
Os dados mostraram que metade dos entrevistados já reduziu seu consumo de carne nos últimos 12 meses. Apesar disso, o consumo de proteína de origem animal ainda é bastante alto, independente da categoria.
Dos 50% que já diminuíram o consumo de proteínas animais, 56% ainda consome frango pelo menos três vezes por semana e 43% carne bovina. Quase metade das substituições (47%) ainda é feita exclusivamente por legumes, verduras e grãos.
A carne ocupa um grande espaço no prato do brasileiro. o desafio para os produtos vegetais é fazer parte do dia-a-dia das pessoas, de forma prática e com sabor, porque o brasileiro é exigente.