Brasil sediará o VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental
Candidatura é aprovada por aclamação durante o VII Congresso Internacional de Educação Ambiental em Maputo, Moçambique. Evento representa a retomada das políticas de educação ambiental no Brasil após quatro anos de desmonte
Durante o VII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa e Galícia, realizado em Maputo, Moçambique, o Brasil foi escolhido por aclamação como sede do VIII Congresso, que ocorrerá em 2025.
A decisão marca a retomada das políticas de educação ambiental no país, após enfrentar quatro anos de desmonte nessa área.
Diversidade de representantes brasileiros no encontro
O Brasil se fez presente no evento com uma das maiores delegações, contando com representantes do governo federal, redes de educação ambiental, universidades, organizações não-governamentais e movimentos sociais.
Cerca de mil pessoas dos nove países de língua portuguesa participaram do congresso, fortalecendo o diálogo e a cooperação em prol da educação ambiental.
Educação Ambiental como chave para a sustentabilidade
Sob o tema “Educação Ambiental: a chave para a Sustentabilidade”, o congresso propiciou mesas de diálogos, painéis, oficinas, minicursos, visitas técnicas e atividades culturais. A abordagem central destacou a importância da educação ambiental como um dos pilares fundamentais para a promoção da sustentabilidade em todas as esferas da sociedade.
Parcerias e cooperação internacional
Durante o evento, representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA), do Ministério da Educação (MEC) e da Agência Nacional de Águas (ANA) participaram de reuniões bilaterais e multilaterais para discutir parcerias nas áreas de pós-graduação, pesquisa e conservação de unidades de conservação, entre outros assuntos.
Cooperação bilateral com Moçambique
Uma reunião especial ocorreu entre os representantes brasileiros e a ministra da Terra e Ambiente de Moçambique, Ivete Maibaze, para tratar da formalização de cooperação bilateral nas áreas de educação ambiental, formação e intercâmbio técnico, Unidades de Conservação, reciclagem, resíduos sólidos e trabalho de catadoras e catadores.
O encontro visou fortalecer a troca de conhecimentos e boas práticas entre os países.
Uma crise ambiental e civilizatória
Marcos Sorrentino, diretor de Educação Ambiental e Cidadania do MMA, enfatizou a emergência climática atual e ressaltou que a crise ambiental enfrentada é, na verdade, uma crise civilizatória. O congresso possibilitou a apresentação de propostas e iniciativas para construir novos valores e bases culturais em prol de sociedades sustentáveis, em harmonia com o contexto cultural, político e social dos países lusófonos.
O congresso sediado no Brasil, representa um importante passo para a retomada das políticas ambientais no país.
Com a participação de diversos atores da sociedade civil e governamental, o evento proporcionou o fortalecimento da educação ambiental como ferramenta essencial para a promoção da sustentabilidade. Além disso, o encontro favoreceu a criação de parcerias e cooperação internacional, impulsionando a troca de conhecimentos e boas práticas em prol de um futuro mais sustentável para as nações lusófonas.