Economia circular é foco de indústria da cadeia produtiva da pecuária
JBS tem unidades de negócios dedicadas a produção de sabonetes a partir dos subprodutos do boi e reciclagem de plástico
Aumentar a vida útil dos produtos e reduzir o descarte de resíduos é uma tendência global para diminuir os impactos ambientais e contribuir com o futuro das próximas gerações. E esse conceito já faz parte do modelo de negócios de uma das principais indústrias do agronegócio nacional desde a década de 90. A JBS vem investindo há décadas em economia circular, na reciclagem de produtos, na rastreabilidade da cadeia produtiva e assumiu o compromisso de zerar seu balanço líquido de emissões dos gases causadores de efeito estufa até 2040.
Todas essas iniciativas levaram a empresa a melhorar, pelo terceiro ano consecutivo, seu desempenho no ranking global de sustentabilidade promovido pela Coller Fairr Protein Producer Index. Na edição de 2021, a empresa ficou em 11º lugar entre 60 companhias de capital aberto ligadas à produção de alimentos à base de carnes, peixes e lácteos no mundo inteiro. Com pontuação geral de 57%, a companhia obteve melhora de 10,1% na comparação com o índice de 2020.
Ações Sustentáveis
Um dos negócios da empresa baseados na economia circular é a produção de sabonetes a partir dos subprodutos do boi de forma sustentável e sem poluir o meio ambiente. “Eu estou aqui desde 1990, quando começou o nosso negócio aqui, e o princípio da empresa é você dar a destinação aos subprodutos, é fazer a destinação correta, fazer a destinação de forma sustentável e isso aí fabricando sabonetes é uma forma de agregar valor a uma matéria prima que poderia estar sendo jogada no meio-ambiente. Então você transforma a gordura, a graxa, os óleos, em produto nobre, no nosso caso são os sabonetes, sabões em barra, transforma em glicerina”, diz Israel Morales, diretor industrial da divisão de higiene e limpeza da JBS.
Além da fábrica de higiene e limpeza, a unidade de negócio de gerenciamento de resíduos da companhia também tem suas ações voltadas aos conceitos da economia circular. “Tudo que é plástico a JBS Ambiental faz a reciclagem, então nós temos unidades dentro dos frigoríficos, onde nós fazemos uma pré-reciclagem, um pré-processamento, onde nós fazemos a separação dos resíduos sólidos, tudo o que é plástico é lavado, triturado e é processado na forma de aglutinado (…) ele é processado, reciclado, originando uma resina reciclada e com essa resina reciclada nós produzimos diversos produtos plásticos reciclados”, explica Susana Carvalho, diretora de novos negócios na JBS.
Investindo nessas práticas, a JBS desenvolveu o piso verde, que já foi até reconhecido na premiação Plástico Sul de Inovação e Sustentabilidade na categoria Gestão Sustentável – Reciclador. O piso verde foi criador a partir de embalagens de alimentos multicamadas, de difícil reciclagem. “Estas embalagens são constituídas de “PVDC”, que tem uma característica para conservação do alimento, elas são de difícil reciclagem e hoje são 100% destinadas para aterro e a equipe de P&D da JBS Ambiental desenvolveu o processo tecnológico que consegue incorporar essas embalagens multicamadas num piso verde, um piso que substitui o piso 100% de concreto. Então é uma inovação, é um produto sustentável e evita que embalagens multicamadas de alimentos vão parar no meio-ambiente, está agregando valor e conseguimos produzir um piso sustentável”, conclui Suzana.
Confira a matéria completa sobre as unidades de negócio dedicadas a economia circular na JBS: