Embrapa Territorial passa a gerar energia renovável
A usina fotovoltaica da Embrapa Territorial entrou em funcionamento no dia 11 de maio
A usina fotovoltaica da Embrapa Territorial entrou em funcionamento no dia 11 de maio. O sistema passou a ser uma das fontes geradoras da energia distribuída pela CPFL Paulista, empresa que cobre 234 municípios paulistas e atende a 4,9 milhões de clientes da região.
A luz solar incidente sobre os painéis fotovoltaicos é convertida em corrente elétrica e conduzida para a rede de distribuição da concessionária.
Por utilizar uma fonte renovável, esse processo é reputado como de geração de energia limpa e está alinhado ao 7º ODS (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Além disso, ele confere economia ao centro de pesquisa.
Construída em setembro do ano passado, a usina abrange uma área de 522 m². Seu complexo é formado por 217 painéis que captam os raios solares e o transformam em eletricidade; e por um inversor, aparelho que conduz a corrente elétrica para a rede de distribuição municipal.
Ao final do mês, o balanço energético produzido transforma-se em créditos que abaterão as despesas futuras do centro de pesquisa com a concessionária.
A capacidade máxima de produção do sistema fotovoltaico instalado é de 110 kW/pico, considerando cenários de maior e menor iluminação solar sobre os painéis ao longo do ano. Esse valor representa 30% do consumo mensal da Embrapa Territorial.
A construção da usina fotovoltaica estava entre as metas de trabalho do chefe-geral da Embrapa, Gustavo Spadotti. O investimento chegou à ordem de 549 mil reais e foi financiado por recursos captados por meio de emenda parlamentar da bancada paulista no Congresso.
“Fizemos uma matriz de decisão; analisamos todos os custos e verificamos o que poderia ser ajustado. A [iniciativa] que geraria maior impacto [na economia do centro] seria a usina fotovoltaica. Ela possui uma taxa de retorno rápida, em poucos anos pagaremos o investimento feito e teremos um benefício econômico e ambiental no médio-longo prazo”, afirmou. Segundo o gestor, o empreendimento será pago em cerca de cinco anos.