Mapa participa de encontro com 27 países sobre sistemas alimentares e sustentabilidade

Um dos objetivos que foram discutidos pelo Mapa é o aumento da área sob manejo sustentável da terra em paisagens selecionadas de bovinocultura e soja no Brasil

Mapa participa de encontro com 27 países sobre sistemas alimentares e sustentabilidade

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) participou, nesta segunda-feira (17), do primeiro encontro anual de parceiros do Programa de Impacto de Sistemas Alimentares, Uso da Terra e Restauração (Folur).

O evento, que reúne representantes de 27 países membros, além de Agências de Implementação, setor privado e o Secretariado do Global Environment Facility (GEF), ocorre até o dia 20, em São Paulo (SP). O encontro tem como finalidade criar um espaço de diálogo, aprendizado e colaboração para os vários atores envolvidos.

O Folur é uma iniciativa de U$ 345 milhões apoiada pelo GEF, que visa transformar o sistema alimentar mundial promovendo paisagens sustentáveis e integradas e, também, cadeias de valor de commodities eficazes. Oito commodities são foco do Programa GEF-Folur: carne bovina, cacau, milho, café, óleo de palma, arroz, soja e trigo.

No Brasil, o programa é representado pelo Projeto Consórcios de Paisagens de Uso Múltiplo Sustentável no Brasil (Projeto GEF-Vertentes), com perspectiva de aporte de recursos no valor de U$ 25 milhões via Banco Mundial.

O objetivo é aumentar a área sob manejo sustentável da terra em paisagens selecionadas de bovinocultura e soja no Brasil, além de promover a integração de sistemas alimentares e paisagens sustentáveis, conservação da biodiversidade e recuperação de áreas degradadas.

O Projeto GEF-Vertentes representa um esforço coordenado pelo Mapa e pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, com previsão de execução pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

Segundo o Ministério, a nova gestão do Mapa está comprometida com o sucesso do Projeto Vertentes e trabalha para que o seu impacto seja ainda mais significativo para a recuperação de áreas degradadas, a melhora na produtividade agrícola de forma sustentável e o fortalecimento da biodiversidade no Cerrado.