Pacto Global da ONU no Brasil e Conselho Nacional do Ministério Público assinam acordo de cooperação técnica para fomento dos ODS
A cooperação pretende desenvolver estratégias de proteção, fiscalização e fortalecimento das atividades humanas sustentáveis
O Pacto Global da ONU no Brasil e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) assinaram o Acordo de Cooperação Técnica para promover os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no País e disseminar os dez princípios do Pacto Global da ONU. A solenidade foi conduzida pelo Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público e Procurador Geral da República, Augusto Aras. Na sessão ordinária realizada em Brasília, Rinaldo Reis Lima, Presidente da Comissão de Meio Ambiente do CNMP, explicou que a parceria focará principalmente em dois objetivos: implementação dos ODS e em desenvolver instrumentos e estratégias mais eficientes e eficazes na defesa da Floresta Amazônica.
“Nosso objetivo é trazer as empresas para essa discussão de maneira efetiva. Elas têm capacidade produtiva e de inovação e são o problema, mas também são a solução para avançar nos ODS, reduzir os impactos negativos e extrair tudo o que podemos de positivo nesses temas”, explicou Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU no Brasil, durante a solenidade.
Camila Valverde, COO do Pacto Global da ONU no Brasil e diretora da Frente de Impacto, completou: “Estamos motivados e esperançosos com esta cooperação entre Pacto Global e CNMP, pois acreditamos na força das instituições e sua capacidade de transformar a realidade em prol do desenvolvimento sustentável”.
Para a região Amazônica, a cooperação pretende desenvolver estratégias de proteção, fiscalização e fortalecimento das atividades humanas sustentáveis. Os projetos serão coordenados pela Comissão de Meio Ambiente do CNMP e por um Grupo de Trabalho a ser criado como primeiro passo do acordo técnico.
Na ocasião, Augusto Aras lembrou ainda que o Ministério Público tem a tarefa permanente de defender o Meio Ambiente: “E o CNMP, tendo o papel de orientar e fomentar a atuação estratégica do MP, também tem se mantido fiel a essa tarefa.”
No mesmo encontro, a Future Carbon Holding anunciou que será a empresa responsável por elaborar o inventário de emissão de carbono do Conselho, que permitirá avaliar os processos e pensar ações para se tornar carbono neutro. “O Ministério Público, que tem em seu quintal a Floresta Amazônica, dará um exemplo para o Brasil e para o planeta”, comentou Fábio Galindo, chairman e co-CEO do grupo.
*com informações da assessoria