Planeta Campo entrevista Caio Pellicer, fundador da Zero Summit

Pellicer tem perfil empreendedor e mais de 30 anos de experiência na indústria agrícola

A missão de desenvolver uma cadeia de produção de alimentos para o carbono no Brasil e no mundo afora, é muito desafiadora, mas conta com alguns embaixadores que vêm abrindo caminhos para que a transformação aconteça.

Porém, um homem com perfil empreendedor e com mais de 30 anos de experiência na indústria agrícola, Membro do Conselho Global de uma das cinco maiores empresas de soluções agrícolas do mundo e co-fundador do principal evento de descarbonização da América Latina vem construindo o caminho em prol da sustentabilidade.

O Planeta Campo Entrevista recebeu Carlos Pellicer, membro do Conselho Global da UPL e também cofundador do Zero Summit.

História

“Eu tenho uma paixão por agricultura que vem da minha história e do meu bisavô. Veio para o Brasil para trabalhar como funcionário na fazenda de café, em 1887. Acho que vem desde dos meus antepassados. Eu sou produtor de café e meu pai é produtor de café, meu avô, meu bisavô e agora minha filha está apaixonada pela questão do café também”, conta.

Evento

Com relação ao evento, Zero Summit, Pellicer conta um pouco de como foi a idealização desse fenômeno.

“Esse evento nasceu em Harvard, quando eu estava lá fazendo um curso junto com dois queridos amigos que nos conhecemos lá, que é o Lucas Di Grassi, que é um piloto de Fórmula E e foi piloto de Fórmula 1 e é muito conhecido no mercado. Ele tem o foco em sustentabilidade. Principalmente sustentabilidade ligada à mobilidade. E Rodrigo Pedroso, que tem o foco estratégico dele todo ligado à questão das energias renováveis. Ele é dono da Pacto Energia. E ele tem um foco todo em energias renováveis. Eu tenho o foco no agro. E aí trocando ideias e discutindo surgiu a ideia surgiu a discussão sobre o problema da mudança climática.  A gente começou a ver várias situações e nós entendemos que o momento do planeta era muito crítico. Surgiu então a ideia de criar o Zero Summit para ser o World Carbon Fórum.”

Carlos Pellicer

Foto: Planeta Campo

Carbono

A questão do sequestro de carbono hoje é muito baseado no clima temperado. Porém como trazer isso para o Brasil, um país tropical?

“Creio que o primeiro passo é desenvolver uma metodologia para sequestro de carbono e para certificação de carbono para o clima tropical, porque todo o trabalho que foi feito  pelas pelas agências certificadoras foi com base em metodologias desenvolvidas para clima temperado do hemisfério norte, o que prejudica o processo”.

Confira a entrevista completa