Sérgio Bortolozzo: ‘agronegócio tem sido muito atacado’

Bortolozzo assumiu este ano a presidência da Sociedade Rural Brasileira além de já presidir a Câmara Setorial do Milho e Sorgo

No Planeta Campo Entrevista desta quarta-feira (31), o entrevistado da vez é um dos líderes mais experientes e reconhecidos do agronegócio brasileiro. Ele já presidiu a Abramilho e a Maize International Alliance, que reúne produtores de milho dos Estados Unidos, Brasil e Argentina.

Além disso, atualmente preside a Câmara Setorial do Milho e Sorgo, ligada ao Ministério da Agricultura. Também participa junto a outras lideranças mundiais da cúpula da ONU que discute os sistemas alimentares globais e ainda assumiu este ano a presidência da SRB, a Sociedade Rural Brasileira. O entrevistado da vez é Sério Bortolozzo.

Conselhão

A SRB virou parte do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável. Com isso, diversos setores da sociedade estão podendo conversar entre si a fim de tomar melhores decisões para todo o país. Sobre a participação no “Conselhão”, Bortolozzo afirmou que se sente honrado de fazer parte de algo assim, mas que o agronegócio ainda é muito atacado por outros setores presentes no Conselho.

“Apesar de sermos uma das grandes forças do país, nos sentimos muito atacados, sempre com um preconceito. O agro banca grande parte da economia e de diversos projetos econômicos, sociais e sustentáveis do atual governo. A nossa intenção é se aliar com os setores, não atacá-los. Temos que nos unir”, destaca Bortolozzo.

Brasil ‘lá fora’

Em relação a visão de outros países com o Brasil, o presidente da SRB diz que somos vistos como “a garantia de segurança alimentar mundial”.

“A garantia de que não teremos mais fome no mundo passa muito por aqui, pelos países tropicais. Dentro do clima temperado nãos e tem mais perspectiva de avanço de produção.”

Sérgio Bortolozzo

Foto: Planeta Campo

Sustentabilidade

Por fim, falando sobre sustentabilidade, Bortolozzo afirmou que dentro do meio da sustentabilidade, precisa haver a chegada cada vez mais de novas tecnologias não só para o grande produtor, mas para o pequeno e médio também.

“Eles precisam ser beneficiados também com uma agricultura de baixo carbono, com os créditos de carbono, tudo isso incentiva o produtor a ser mais sustentável. Precisamos também trazer a mensuração desses métodos para dentro do Brasil, não utilizar as métricas do hemisfério norte, isso não funciona”, finaliza.

Confira a entrevista completa