O projeto da Cocatrel para descarbonizar 60 mil hectares de cafezais busca atrair R$ 1 bilhão em investimentos para apoiar práticas regenerativas, gerar créditos de carbono e aumentar a renda dos produtores rurais.
Pedro Plastino, CBO da Future Carbon Group, destaca o Brasil como um dos maiores fornecedores globais de créditos de carbono, ressaltando o papel crucial do agronegócio e da conservação florestal no combate ao aquecimento global e no desenvolvimento socioeconômico do país.
A intenção do novo método é atestar os projetos que promovam remoção, conservação e preservação dos estoques de CO₂, por meio de culturas agrícolas
No atual cenário, o agronegócio tem no mercado de créditos de carbono um caminho promissor para unir desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental, inclusive de florestas nativas
O projeto trata-se de uma propriedade com área total de 12 mil hectares, localizada no município de Itacoatiara, no Amazonas, pertencente à Agropecuária Aruanã
A certificação de créditos de carbono é realizada para atestar o potencial de determinada área para remoção ou redução de CO₂
A metodologia representa uma ferramenta confiável para a geração de créditos de carbono de origem florestal, o que pode contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa no país
Cada crédito comprado pela Petrobras representa 1 tonelada de CO2 equivalente evitada, totalizando quase 200 mil toneladas de gases de efeito estufa (GEE) não emitidas
O estado do Acre faz negociações de créditos de carbono acumulados entre 2005 e 2015, impulsionando esforços para conter o desmatamento e promover a sustentabilidade
O crédito de carbono do Cerrado demanda um preço mais alto, variando entre US$ 30 e US$ 40 por tonelada