Esalq sedia evento sobre manejo sustentável de solos tropicais
O encontro, organizado pelo Grupo PACES, grupo de extensão da Esalq, trouxe à tona discussões sobre a importância do manejo do solo para a melhoria da qualidade ambiental e da produção agrícola
Na última semana, a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq) em Piracicaba sediou o segundo Simpósio: Manejo Sustentável de Solos Tropicais. O evento reuniu especialistas, produtores e estudiosos para abordar práticas fundamentais para a agricultura nacional.
O encontro, organizado pelo Grupo PACES, grupo de extensão da Esalq, trouxe à tona discussões sobre a importância do manejo do solo para a melhoria da qualidade ambiental e da produção agrícola.
Foco nas práticas de manejo do solo
Foto: Envato
O evento abordou temas essenciais, como o manejo sustentável do solo e seu impacto na qualidade ambiental.
O segundo Simpósio: Manejo Sustentável de Solos Tropicais promoveu palestras e debates que destacaram técnicas de manejo que visam tanto a construção de um perfil de solo produtivo quanto a conservação do ambiente.
Produtores, pesquisadores e estudantes compartilharam as novidades e tendências do cuidado com o solo, focando na produção sustentável e na preservação do ambiente.
Contribuições científicas e práticas dos agricultores
Foto: Envato
O evento contou com a participação de profissionais de diferentes áreas, unindo conhecimento científico e práticas de campo.
Moacir Tuzzin de Moraes, professor da Esalq-USP, enfatizou que práticas como o uso de plantas de cobertura de solo têm raízes antigas, mas seu aperfeiçoamento é essencial para a construção de um perfil de solo ideal e a melhoria da infiltração de água, beneficiando sistemas como o plantio direto e a agricultura regenerativa.
Ampliando o impacto da agricultura sustentável
Foto: Envato
O Simpósio atraiu a atenção de cerca de 300 participantes, entre virtuais e presenciais, que acompanharam mais de 13 horas de conteúdo técnico-científico enriquecedor.
A iniciativa estrategicamente planejada pelo Grupo PACES teve como objetivo contribuir para o desenvolvimento da agricultura no país por meio da disseminação de práticas sustentáveis e técnicas inovadoras.
Charles Peeters, produtor rural do estado de Goiás, destacou a importância da sustentabilidade como uma forma de preservar a terra, o maior patrimônio dos agricultores, garantindo a continuidade dos negócios para as próximas gerações.
A necessidade de práticas agrícolas que preservem a qualidade do solo ao longo do tempo foi ressaltada como crucial para a saúde do ecossistema e a prosperidade da agricultura.
Godofredo César Vitti trouxe à tona a problemática do veranico, um déficit hídrico causado pela estiagem em períodos chuvosos, como principal desafio para o cultivo no Brasil.
Ele enfatizou a necessidade de combater a erosão e fortalecer a retenção de água no solo para enfrentar esse desafio.
Thales Facanali Martins abordou as inovações na agricultura, destacando a quinta geração de práticas que envolvem técnicas avançadas e tecnologia para impulsionar a produtividade e a sustentabilidade.
Mesa Redonda e Conclusão
O evento concluiu com uma mesa redonda mediada por Yahell Bonfim, apresentadora do programa “Planeta Campo”, que reuniu especialistas como Fernando Andreote, Thales Facanali Martins, Godofredo Vitti e Charles Peeters para discutir os desafios e oportunidades na busca por uma agricultura mais sustentável e produtiva.
A iniciativa da Esalq em sediar o segundo Simpósio: Manejo Sustentável de Solos Tropicais reforça a importância do manejo da terra para a agricultura nacional e destaca práticas que visam unir produtividade e conservação ambiental.
Esalq-USP
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” é uma unidade da Universidade de São Paulo voltada ao ensino, pesquisa e extensão universitária nas áreas das ciências agrárias, sociais aplicadas e ambientais, localizada no Campus USP “Luiz de Queiroz” no município de Piracicaba – SP.
Em um ambiente voltado para a produção do conhecimento, professores, alunos e funcionários desempenham atividades em uma área de mais de 3.800 hectares, formada pelo Campus USP “Luiz de Queiroz” e pelas estações experimentais de Anhembi, Anhumas, Itatinga e Fazenda Areão, o que corresponde a quase 50% da área total da USP.