O uso de fertilizantes é essencial para a produtividade do agronegócio brasileiro. No entanto, a dependência do país de importações e os impactos ambientais do setor têm levado a uma busca por alternativas mais sustentáveis.
Uma dessas alternativas é o uso de fertilizantes produzidos a partir da economia circular. Esse tipo de fertilizante é feito a partir da reutilização de resíduos orgânicos, como dejetos de animais, resíduos da agroindústria e restos de alimentos.
A Campo Forte, uma joint venture entre a JBS e a Compass Minerals, é uma das empresas que produzem fertilizantes sustentáveis no Brasil. A empresa tem uma fábrica em Guaiçara, no interior de São Paulo, que transforma 25% dos resíduos orgânicos gerados pelas operações da JBS em matéria-prima para fertilizantes.
O produtor rural Dalton César Pallamin, de Bariri, no interior de São Paulo, é um dos clientes da Campo Forte. Ele afirma que está satisfeito com os resultados obtidos com o uso dos produtos.
“Estamos vendo um arranque inicial da soja muito bonito, com as plantas saindo bem verdes e nutridas”, disse Pallamin. “A gente vê que está tolerando bem a seca.”
A utilização de fertilizantes sustentáveis pode trazer benefícios ambientais, econômicos e sociais para o agronegócio brasileiro.
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Do ponto de vista ambiental, os fertilizantes sustentáveis contribuem para a redução da emissão de gases de efeito estufa e para a conservação dos recursos naturais. Do ponto de vista econômico, os fertilizantes sustentáveis podem reduzir os custos de produção e aumentar a produtividade. Do ponto de vista social, eles podem contribuir para a geração de empregos e renda.
A adoção de fertilizantes sustentáveis é uma tendência crescente no agronegócio brasileiro. O Plano Nacional de Fertilizantes 2022-2050, lançado pelo governo federal, prevê a expansão da produção sustentável do produto no país.
Importância da análise de solo
Para que o uso do produto seja eficiente, é importante que o produtor rural faça uma análise de solo antes da aplicação. A análise de solo permite identificar as necessidades nutricionais da planta e, assim, determinar a quantidade e o tipo de fertilizante a ser aplicado.
“É de suma importância para o produtor brasileiro faça análise do solo”, afirma Gabriel de Souza Milani, consultor comercial da Campo Forte. “Cada tipo de solo tem o manejo adequado.”
A análise de solo pode ser feita por laboratórios especializados ou por técnicos agrícolas. O custo da análise varia de acordo com a região e a complexidade da análise.
