
Na coluna desta semana, Andrea Azevedo comenta alguns resultados do estudo “Bioeconomia da sociobiodiversidade no estado do Pará”, que pode ser conferido na íntegra aqui.
Um dos resultados que Andrea aponta é o potencial de receita dos alimentos produzidos pelo setor, que em 2019 movimentaram R$ 5,4 bilhões, sendo que entre os 30 produtos analisados, os três com mais relevância são o açaí, o cacau e a castanha.
No entanto, Azevedo também pontua que mesmo com essa pujança, a bioeconomia representa apenas 2,6% do PIB do estado do Pará.
A perspectiva de crescimento dessas cadeias indica uma receita projetada na ordem de R$ 170 bilhões até 2040, um recurso bastante significativo e que essa projeção precisa significar melhorias para a preservação e desenvolvimento humano. “É certo que tem que ter esse cuidado com a sustentabilidade ambiental, das comunidades e das pessoas que estão na base e que estão cuidando da floresta”, afirmou Andrea.
Ela também comentou das três cadeias principais que o Fundo JBS pela Amazônia trabalha atualmente, que são o cacau, o açaí e a castanha, o que fica com menor valor adicionado na base produtiva é a castanha. “Uma das formas de mudar isso é a gente gerar um pouco mais de valor, agregar mais valor aos produtos. A castanha, por exemplo, se você tirar a casca, você adiciona, às vezes, até 4 vezes mais o valor dela do que com casca. Então essas pequenas medidas, mas que são importantes pra quem está na ponta, podem ajudar a gerar mais valor”, explicou Andréa.
Confira o comentário completo da coluna de Andrea Azevedo: