Responsabilidade social: fazer a coisa certa, da maneira certa

No vídeo de estreia da coluna de Caio Magri no Planeta Campo, ele relembra um pouco de sua trajetória de vida, que tem raízes no campo, já que seus pais e avós foram produtores rurais em Ribeirão Preto, no interior do estado de São Paulo.

Caio Magri também ressalta o objetivo do espaço, que é trazer informações, novidades, inovação e aprendizados para a construção de um mundo mais sustentável para todos, dizendo que a “responsabilidade social se trata de fazer as coisas certas, da maneira certa”.

O presidente do Instituto Ethos ainda comenta um pouco sobre o trabalho realizado pela organização, que se dedica a ajudar empresas a gerirem seus negócios de forma socialmente responsável. Atualmente, a entidade tem mais de 400 companhias associadas, sendo que 100 delas estão entre as maiores empresas do Brasil.

“Eu espero que ao longo da nossa parceria eu consiga trazer exemplos concretos, ferramentas de trabalho, indicadores, ou seja, formas de medir o que estamos fazendo nessa área de responsabilidade social”, ressalta Magri.

Ele também diz que o espaço será dedicado a abordar temas interessantes para as mais diversas formas de produção do agronegócio, tanto para os agricultores quanto para as empresas e cooperativas do setor. “Espero contribuir também para que a agricultura e pecuária brasileira estejam cada vez mais na trilha da sustentabilidade e se utilizem de mecanismos e formas de avaliar os seus impactos negativos pra poder corrigir. Todas as organizações que operam na nossa sociedade têm esse risco e a gente precisa olhar pra ele. E os impactos positivos que inspirem e ajudem outros”, enfatiza Caio, que ainda faz algumas provocações:

1. O que a gente precisa fazer para preservar os recursos naturais e a sociobiodiversidade pra hoje e futuras gerações como condição essencial para a existência humana no Planeta Campo?
2. O que deve ser feito para evitar as emergências climáticas e seus efeitos graves e impactantes para o mundo rural?
3. O que é necessário pra uma organização ser mais íntegra, mais transparente e mais ética?

“Tudo isso de alguma forma foi organizado numa sigla que nós já tropicalizamos e traduzimos para ASG, que significa ambiental, social e governança, que é gestão e processos de gestão. Então é sobre isso que a gente vai, ao longo dessas colunas, trabalhar e refletir com vocês”, conclui Caio Magri.

Confira o comentário de estreia da coluna de Caio Magri

Caio Magri é graduado em Sociologia pela USP, foi gerente de políticas públicas da Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança, além de coordenador do Programa de Políticas Públicas para a Juventude da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto (SP). Sob a coordenação de Oded Grajew, integrou a equipe da Assessoria Especial do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. Atualmente é presidente do Instituto Ethos e participa como membro dos seguintes conselhos: Transparência Pública e Combate à Corrupção (CGU); Pró-Ética (CGU); Agro + (MAPA); Infra + (MInfra); Rede Nossa São Paulo; Instituto de Apoio a Crianças e Adolescentes com Doenças Renais (ICRIM); Associação São Agostinho (ASA); Instituto Brasileiro de Autorregulação no Setor de Infraestrutura (IBRIC); Instituto Ética e Saúde; e Fundo JBS Amazônia.