Amazônia: CEBDS, Igarapé e JGP firmam acordo para destravar fluxos financeiros da região
O CEBDS fará a articulação junto a suas empresas associadas para identificar e propor iniciativas sustentáveis na região de Belém e na Amazônia
O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), o Instituto Igarapé e a JGP Gestão de Crédito assinaram, na última segunda-feira (4), um acordo de cooperação para destravar fluxos financeiros para iniciativas sustentáveis na Amazônia.
O acordo visa estruturar mecanismos de finanças híbridas para viabilizar projetos que promovam a conservação ambiental, o desenvolvimento social e a geração de renda na região.
Amazônia sustentável
A iniciativa terá atribuições distribuídas entre os três parceiros. O CEBDS fará a articulação junto a suas empresas associadas para identificar e propor iniciativas sustentáveis na região de Belém e na Amazônia. Caberá ao Igarapé dar apoio no desenho, implementação, monitoramento e avaliação das iniciativas de finanças verdes selecionadas.
Tanto o CEBDS quanto o Igarapé também farão a mobilização de parceiros e potenciais doadores, financiadores e investidores nacionais e internacionais, assim como a articulação com o poder público e com a sociedade civil.
Já a JGP fará a estruturação e gestão de mecanismos financeiros, e aceleração de ativos para investimentos dos mecanismos financeiros desenvolvidos; a articulação com investidores; o monitoramento de impacto e gestão da teoria da mudança em finanças sustentáveis; e o suporte à elaboração de mecanismos financeiros ligados à iniciativa.
O acordo foi assinado no evento “Financiamento da transformação ecológica na Amazônia: soluções de blended finance para aplicação prática no território”, que aconteceu hoje na COP28, em Dubai.
“Esse acordo é um passo importante para a mobilização de recursos financeiros para a Amazônia”, afirmou o presidente do CEBDS, Carlos Eduardo Martins. “Acreditamos que as finanças híbridas podem ser uma ferramenta eficaz para promover o desenvolvimento sustentável da região.”
“O acordo tem o potencial de gerar um legado concreto do setor empresarial brasileiro para a Amazônia”, disse o diretor-presidente do Instituto Igarapé, Luiz Fernando do Amaral.
“Acreditamos que a colaboração entre o setor público, o privado e a sociedade civil é fundamental para a conservação da floresta e o desenvolvimento da região.”
“A JGP está comprometida em apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade na Amazônia”, afirmou o sócio da JGP, Daniel Goldfarb.
“Acreditamos que o acordo com o CEBDS e o Instituto Igarapé pode contribuir para a mobilização de recursos financeiros para projetos que tenham um impacto positivo na região.”