Futuro de bilhões de crianças depende da COP26
Pelo menos 1 bilhão de menores de idade vivem em um dos 33 países com risco climático extremamente alto.
A “COP26 deve ser a COP das crianças”. Está é a mensagem da diretora-executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, Henrietta Fore. A intenção da representante da organização é sensibilizar os líderes mundiais que estão reunidos em Glasgow, na Escócia durante a COP26.
A chefe do Unicef lembra que 1 bilhão de crianças correm um risco extremamente alto de sofrer com os impactos da mudança climática, pois vivem em uma das 33 nações mais ameaçadas pelo problema.
Futuro sem emissões
Fore declarou que os líderes mundiais que estão na COP26 “tem uma oportunidade importante e urgente de reconduzir o terrível caminho em que nos encontramos”. Ela pediu uma redução rápida e significativa das emissões de gases de efeito estufa, já que o futuro de bilhões de crianças depende disso.
O Unicef apresenta dados sobre como a mudança climática está impactando a vida das crianças: praticamente todos os menores estão expostos a pelo menos um perigo ambiental, como ondas de calor, ciclones, poluição do ar, enchentes e escassez de água.
Choques climáticos
O mundo tem ainda 850 milhões de crianças que vivem em áreas onde pelo menos quatro choques climáticos se sobrepõe. A agência lembra que melhorar a resiliência de serviços essenciais é o melhor investimento para reduzir riscos.
O Unicef apresenta algumas propostas, como aumentar o acesso a serviços de água, saneamento e higiene, o que pode reduzir os riscos para 415 milhões de crianças.
Crianças em 2050
A agência ressalta que ação na COP26 é algo imperativo e por isso faz um apelo aos países desenvolvidos, para que cumpram com a promessa e repassem US$ 100 bilhões por ano para o financiamento climático.
Segundo o Unicef, sem fortes investimentos em adaptação climática e resiliência de serviços básicos, 4,2 bilhões de crianças que deverão nascer nos próximos 30 anos enfrentarão riscos muito maiores de sobrevivência e de bem-estar.
A agência lembra que as vozes das crianças e dos jovens precisam ser ouvidas e levadas em conta nas negociações formais da COP26.
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Com informações da ONU News