Sustentabilidade em cada xícara: o sucesso da Fazenda Rio Brilhante

Em 4.247 hectares dedicados à cafeicultura, a propriedade destaca-se como uma referência de sustentabilidade nacional

Na vastidão de 4.247 hectares dedicados à cafeicultura, a Fazenda Rio Brilhante destaca-se como uma referência de práticas sustentáveis e inovação.

Carolina Vasconcelos, gerente de SGI da fazenda, revela que, além da cafeicultura, o empreendimento abraça culturas anuais e uma área de preservação de expressivos 1.311 hectares.

“Temos investimentos significativos em infraestrutura, tecnologia e bem-estar dos funcionários. Esses esforços estão alinhados com técnicas de conservação de solo, gestão de recursos hídricos e manejo de resíduos sólidos, solidificando o compromisso da fazenda com a sustentabilidade em todos os aspectos,” conta

Erika Urban Rodrigues, sócia e diretora administrativa da Fazenda Rio Brilhante, compartilha com orgulho a conquista do primeiro lugar no Prêmio Planeta Campo 2023, em uma competição com mais de 100 fazendas. Para ela, a sustentabilidade é uma tradição que remonta ao patriarca da família, e a segunda geração, em conjunto com a equipe, trabalha arduamente para fazer dessa filosofia um verdadeiro diferencial.

“O reconhecimento nacional, com a conquista do prêmio, motivou ainda mais a nossa equipe. Ser reconhecido por ser referência e destaque no Brasil, faz com que reforcemos o compromisso contínuo com a sustentabilidade e a inovação”.

Agricultura e sustentabilidade sempre unidas

Fazenda Rio Brilhante, Sustentabilidade

Foto: Planeta Campo

Sobre o começo do trabalho na propriedade, Noé Rodrigues, diretor agrícola, relata a transição para práticas mais ecológicas após enfrentar problemas com o bicho mineiro.

“A equipe, jovem e visionária, adotou a soltura de ovos de crisopídeos como uma alternativa natural ao controle de pragas, promovendo uma agricultura mais moderna e de menor impacto ambiental”, diz.

Erika destaca as práticas de conservação e manejo do solo, especialmente o uso de plantas de cobertura nas entrelinhas do café.

“Essas práticas não apenas protegem o solo, mas também criam habitats favoráveis para inimigos naturais das pragas, contribuindo para uma cafeicultura mais sustentável”.